segunda-feira, 16 de junho de 2014

Você é você: liberdade de gênero para crianças

fonte: Reprodução/Lindsay Morris

     
      Como foi - e é - defendido no blog, as crianças, apesar de não compreenderem o mundo da mesma forma de um adulto, possuem vontades e desejos que devem ser resguardados. Porém, é simples identificar e atender os desejos e necessidades referentes à educação, ao lazer, deveres sociais, etc. Entretanto, o que deve ser feito em relação à sexualidade? Talvez seja difícil para nossa geração, que ainda foi criada sob rígidos parâmetros de gênero, ter a mente aberta e aceitar que um filho, por exemplo, possa não se ver como garoto.

sábado, 14 de junho de 2014

Colóquio Direitos da Criança e do Adolescente com Maria Senharinha

Descrição para cegos: foto mostra Maria Senharinha, sentada, falando
e a câmera filmando-a, com ela aparecendo no visor.

Na quarta-feira 4 de junho, a turma da disciplina Jornalismo e Cidadania promoveu um colóquio sobre Direito da Criança e do Adolescente. A ministrante foi a professora Maria Senharinha Soares Ramalho, que respondeu questões sobre o trabalho de crianças e adolescentes, exploração e abuso sexual, bem como o papel da escola no que se refere à proteção dos jovens. 
Maria Senharinha é assistente social da Universidade Federal da Paraíba e especialista em Políticas Públicas e Gestão Social, atuando na área de direitos das crianças e dos adolescentes. É integrante da Núcleo de Cidadania e Direitos Humanos da UFPB e participa do Fórum Estadual de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil e Proteção ao Trabalhador Adolescente na Paraíba – FEPETI/PB. Faz parte ainda da Comissão Estadual de Monitoramento do Plano de Enfrentamento à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes e foi coordenadora do Projeto Escola que Protege/ UFPB, de 2006 a 2010.
Seguem abaixo os vídeos do Colóquio sobre Direito da Criança e do Adolescente com a participação da assistente social Maria Senharinha.

Colóquio Direitos da Criança e do Adolescente - Parte I

Nessa primeira parte do Colóquio, Marinha Senharinha fala sobre as implicações sociais do trabalho de crianças e adolescentes e a situação de risco a que eles estão expostos.    



Colóquio Direitos da Criança e do Adolescente - Parte II

Na segunda parte do colóquio, Maria Senharinha comenta sobre como o Estatuto da Criança e do Adolescente observa os casos de crianças que atuam na TV.


Colóquio Direitos da Criança e do Adolescente - Parte III

Neste segmento, ela destaca a importância de a escola proteger e denunciar os casos de abuso e exploração de crianças e adolescentes, citando o projeto “Escola que protege”, criado pelo Governo Federal em 2004.  


Colóquio Direitos da Criança e do Adolescente - Parte IV

No que se refere à redução da maioridade penal, Maria Senharinha fala da falta de informação sobre a questão. Afirma ainda que reduzir a maioridade penal é uma tentativa de culpar apenas o adolescente sobre seus erros, esquecendo todo o percurso e os problemas sociais que enfrentou. 


Colóquio Direitos da Criança e do Adolescente - Parte V

Neste vídeo ela explica o desenvolvimento da ideia de adolescência.

Colóquio Direitos da Criança e do Adolescente - Parte VI

A aplicação da lei de combate às infrações dos menores tem causado efeito desejado? Maria Senharinha responde essa questão. 


Colóquio Direitos da Criança e do Adolescente - Parte VII

A “Lei da Palmada” tem gerado muita discussão. Neste vídeo, Maria Senharinha explica a real intenção da criação dessa lei. 


Colóquio Direitos da Criança e do Adolescente - Parte VIII

Neste vídeo, ela fala sobre as diferenças da legislação brasileira diante de outros países no que se refere ao Estatuto da Criança e do Adolescente. 


Colóquio Direitos da Criança e do Adolescente - Parte IX

Aqui Maria Senharinha fala da exploração e abuso de crianças e adolescentes em Megaeventos, como, por exemplo, a Copa do Mundo. 


Colóquio Direitos da Criança e do Adolescente - Parte X

Na última parte do colóquio sobre Direito da Criança e do Adolescente, Maria Senharinha diz como eram limitados os direitos das crianças, sendo inclusive proibidas de opinar, e como é essa realidade hoje. 


quinta-feira, 12 de junho de 2014

Cartão Vermelho ao Trabalho Infantil

Imagem: Divulgação. Descrição para cegos: cartaz da campanha mostra, em fundo vermelho e letras brancas, "12 de junho" e embaixo "Dia contra o trabalho infantil" dispostos no canto superior direito. No meio, há "Cartão vermelho ao trabalho infantil", com o símbolo do FNPETI disposto por trás de parte da palavra infantil. O símbolo é um um cata-vento em que cada parte há uma cor: amarelo, vermelho, laranja, verde e azul. No canto inferior direito, há as marcas da Unicef, FIFA, OIT e FNPETI.

Hoje, dia 12 de junho, é o Dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil. Buscando conscientizar as pessoas, anualmente, desde 2002, a OIT (Organização Internacional do Trabalho) lança uma campanha convocando os trabalhadores, empregadores e governos a mobilizarem-se contra essa forma indevida de atividade.

Este ano, com a Copa, a ação denominada “Todos juntos contra o trabalho infantil” tem como tema “Cartão Vermelho ao Trabalho Infantil” e seu símbolo é o cata-vento. Com cinco pontas coloridas que representam os continentes, a representação de sentido lúdico ainda expressa alegria, movimento, sinergia e a realização de ações permanentes
para prevenção e erradicação do trabalho infantil.

Neste dia 12 a campanha foi lançada mundialmente, exceto no Brasil, que devido ao início dos jogos da Copa do Mundo, teve o lançamento antecipado. Em João Pessoa o evento aconteceu no último dia 3, com o apoio do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Humano (Sedh) e da Fundac (Fundação do Desenvolvimento da Criança e do Adolescente Alice de Almeida).

A ação conta com parceria dos Fóruns Estaduais de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil e demais entidades que atuam nessa área.

As peças da “Cartão Vermelho ao Trabalho Infantil” podem ser utilizadas gratuitamente e os interessados devem fazer o download no site www.oit.org.br/cartaovermelho.

Para mais informações, acesse o site www.fnpeti.org.br.

Dê você também um Cartão Vermelho ao Trabalho Infantil: DENUNCIE!


Maryjane Costa

sábado, 7 de junho de 2014

O Direito das Crianças, por Ruth Rocha

Imagem retirada de: www.fundacaobunge.org.br. Descrição para cegos: foto mostra, à esquerda,
Ruth Rocha sorrindo. Ela está de batom vermelho e parte dos ombros mostra que veste um blazer listrado.

Um pouco da poesia de Ruth Rocha sobre os Direitos das Crianças. A escritora brasileira de livros infantis nasceu em São Paulo no ano de 1931 e atualmente integra o Conselho Curador da Fundação Padre Anchieta. O texto é lindo, simples e aborda pontos cruciais sobre a infância. Você não pode deixar de ler.

Maryjane Costa

O Direito das Crianças

Toda criança do mundo deve ser bem protegida 
Contra os rigores do tempo 
Contra os rigores da vida.

Criança tem que ter nome 
Criança tem que ter lar 
Ter saúde e não ter fome 
Ter segurança e estudar.

Não é questão de querer nem questão de concordar 
Os direitos das crianças todos tem de respeitar.

Direito de perguntar… ter alguém pra responder. 
A criança tem direito de querer tudo saber. 
A criança tem direito até de ser diferente. 
E tem que ser bem aceita seja sadia ou doente.

Tem direito à atenção 
Direito de não ter medos 
Direito a livros e a pão 
Direito de ter brinquedos.

Mas a criança também tem o direito de sorrir. 
Correr na beira do mar, ter lápis de colorir…

Ver uma estrela cadente, filme que tem robô, 
Ganhar um lindo presente, ouvir histórias do avô.

Descer no escorregador, fazer bolha de sabão, 
Sorvete, se faz calor, brincar de adivinhação.

Morango com chantilly, ver mágico de cartola, 
O canto do bem-te-vi, bola, bola, bola bola!

Lamber fundo de panela 
Ser tratada com afeição 
Ser alegre e tagarela 
Poder também dizer não!

Carrinho, jogos, bonecas, montar um jogo de armar, 
Amarelinha, petecas, e uma corda de pular.

Um passeio de canoa, pão lambuzado de mel, 
Ficar um pouquinho à toa… contar estrelas no céu…

Ficar lendo revistinha, 
Um amigo inteligente, 
Pipa na ponta da linha, 
Um bom dum cachorro quente.

Festejar o aniversário, com bala, bolo e balão!
Brincar com muitos amigos, dar uns pulos no colchão.

Livros com muita figura, 
Fazer viagem de trem, 
Um pouquinho de aventura… 
Alguem para querer bem…

Festinha de São João, com fogueira e com bombinha, 
Pé de moleque e rojão, com quadrilha e bandeirinha.

Andar debaixo de chuva, 
Ouvir música e dançar. 
Ver carreiro de saúva, 
Sentir o cheiro do mar.

Pisar descalça no barro, 
Comer frutas no pomar, 
Ver casa de joão-de-barro, 
Noite de muito luar.

Ter tempo pra fazer nada, ter quem penteie os cabelos, 
Ficar um tempo calada… 
Falar pelos cotovelos.

E quando a noite chegar, um bom banho, bem quentinho, 
Sensação de bem estar… de preferência com colinho.

Uma caminha macia, 
Uma canção de ninar, 
Uma história bem bonita, 
Então, dormir e sonhar…

Embora eu não seja rei, decreto, neste país, 
Que toda, toda criança tem direito a ser feliz!

(Ruth Rocha)

segunda-feira, 2 de junho de 2014

Aplicativo “Protege Brasil” facilita denúncia de violência contra a criança

Foto: site Proteja Brasil. Descrição para cegos: ilustração mostra uma mão segurando
um smartphone com a tela mostrando o aplicativo Proteja Brasil e imagens de um mapa.

Em 18 de maio, a Unicef lançou a campanha "Está em suas mãos proteger nossas crianças”. A principal novidade da campanha está na criação do aplicativo para smartphones e tablets "Proteja Brasil". Este aplicativo surgiu visando contribuir com as denúncias de exploração e abuso de crianças em grandes eventos como a Copa do Mundo de 2014. Porém, deverá permanecer em atividade mesmo após a competição.

Ao presenciar um caso de violência contra a criança, o usuário possui neste aplicativo a indicação de telefones e endereços de locais próximos onde fazer a denúncia, podendo ser realizada pessoalmente ou por telefone. No próprio aplicativo ele pode ainda apontar a que tipo de violência a criança está sendo submetida: trabalho infantil, violência física, violência psicológica, violência sexual, discriminação, tortura, tráfico de pessoas,  negligência e abandono. 

Para conhecer um pouco mais sobre este recurso e baixá-lo em seu smatphone ou tablet, acesse o site  



Segue abaixo o vídeo da campanha “Está em suas mãos proteger nossas crianças”.


Kamila Katrine