domingo, 24 de maio de 2015

Norma que obriga notificar sinais de maus-tratos infantis não é seguida por dentistas


Descrição para cegos: foto frontal de Patrícia Rabello sorrindo em um dos
corredores da UFPB. Ela está de cabelo preso e veste uma camisa verde.

O procedimento da notificação compulsória é um mecanismo de proteção no combate à violência contra crianças e dever de qualquer agente de saúde. Levantamento realizado com o objetivo de verificar o quanto esses profissionais conhecem a norma da notificação compulsória de maus-tratos infantis revelou dados preocupantes. Foram entrevistados 63 cirurgiões-dentistas da atenção básica de saúde de João Pessoa, dos quais 73% afirmaram já ter atendido alguma criança com características de ter sido vítima de maus-tratos. Também 73% informaram não ter recebido orientação de como lidar com esses casos, enquanto 68 % declararam não conhecer o processo de notificação compulsória. Eu entrevistei a professora Patrícia Rabello, do Departamento de Clínica e Odontologia Social da UFPB, para o programa Espaço Experimental. Ouça a entrevista. (Manuela Patrício)

sábado, 16 de maio de 2015

Famílias desconhecem direitos de crianças circenses frequentar escola

Descrição para cegos: foto mostra Janine Coelho sentada e sorrindo. Ela está com os braços apoiados sobre uma mesa, com o braço esquerdo apoiando seu queixo. Com cabelos curtos à altura das orelhas, ela está com um vestido floral.

Criança e adolescente circenses vivem em constante estado de itinerância. Por essa situação devem ter o direito garantido à matrícula em escolas públicas e particulares. Uma resolução do Conselho Nacional de Educação, determina que as matrículas ocorram sem dificuldades ou discriminação, para que o aprendizado seja de maneira igualitária. A situação escolar dos circenses foi objeto de análise da pesquisa A Formação Docente Frente à Diversidade: um estudo dos alunos considerados itinerantes em situação escolar: os Circenses. Contatou-se que muitas famílias nessa situação desconhecem a existência do direito assegurado pela resolução, o que dificulta a formação escolar dessas crianças e adolescentes. Eu entrevistei a professora Janine Coelho para o programa Espaço Experimental. Ouça a entrevista. (Joseany Pontes)

quarta-feira, 13 de maio de 2015

Estudo analisa percepção de professores sobre jovens em conflito com a lei

Descrição para cegos: foto mostra Patrícia Fonseca sentada e sorrindo. Ela veste
uma blusa com estampas geométricas e uma calça jeans. Ao seu lado, há um computador.

A professora Patrícia Fonseca, da UFPB, discute em seu trabalho os processos educativos e a promoção da cidadania de jovens infratores. O foco é conhecer a visão dos profissionais da educação acerca dos adolescentes em cumprimento de medidas socioeducativas. Como solução para reduzir preconceitos e estigmas, o estudo propõe a inserção de políticas nas escolas para auxiliar a ressocialização. Eu entrevistei a professora Patrícia Fonseca para o programa Espaço Experimental. Ouça a entrevista. (Marília Cordeiro)

sábado, 2 de maio de 2015

Escolinha do Movimento: universidade e comunidade contra a obesidade infantil

Descrição para cegos: foto mostra uma barriga e a mão de uma
criança apertando seu excesso de gordura.

Por Carlos Rocha

A obesidade infantil é um problema de saúde pública. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), em 2009, 33% das crianças de 5 a 9 anos se encontravam com o índice de massa corporal (IMC) acima do recomendado. A pesquisa mostra claramente como o problema atinge boa parte das crianças brasileiras.
Pela gravidade do problema, políticas públicas tornam-se cada vez mais necessárias nessa luta, como também o auxilio familiar. Para a criança, a família é a influência primária no desenvolvimento dos hábitos alimentares. Além da preocupação com a alimentação, os exercícios físicos são de extrema importância para a adoção de um estilo de vida mais saudável.