quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Ausência: relato de adolescência interrompida

Descrição para cegos: foto mostra dois adolescentes sentados em uma calçada. O rapaz da esquerda é branco e está com o queixo apoiado nos braços, estes sobre seus joelhos, enquanto olha para a frente. O rapaz da direita é negro e está segurando um pastel com a mão direita. Atrás deles, há uma cerca que, na área que delimita, apresenta grama e lixo.

O filme conta a história de Serginho, um adolescente de 15 anos que trabalha em uma feira, cuida dos irmãos e da mãe alcoólatra. A trama se estrutura sobre as diversas ausências vividas pelo menino. Uma delas é a do pai que não conheceu. Apesar das muitas ausências sentidas por ele, a humana e as consequências do abandono são o foco do filme; Serginho está em busca de afeto. Sua vida fica dividida entre as responsabilidades precoces e a vida que ele deseja ter. A obra do cineasta Chico Teixeira levanta temas difíceis como trabalho infantil, abuso sexual, evasão escolar e negligência, no ano em que o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) completa 25 anos e enfrenta a possibilidade de sofrer retrocessos. O filme tem estreia prevista para esta quinta-feira, dia 26. Confira o trailer (Marília Cordeiro).

terça-feira, 17 de novembro de 2015

Programas policialescos e estímulo à violência

Descrição para cegos: foto mostra uma criança de costas para
a câmera e de frente para uma televisão ligada.

A Agência Andi realizou uma pesquisa este ano com o intuito de analisar violações de direitos na mídia. Intitulada Comunicação e Direitos, a pesquisa avalia o impacto negativo dos discursos policialescos. Trinta programas de rádio e TV foram avaliados e constatadas 1.936 violações cometidas em apenas um mês. Discurso de ódio, preconceito e presunção de culpa são as mais recorrentes. Por se enquadrarem como jornalísticos, esses programas escapam da classificação indicativa e oferecem às crianças espetáculos de ódio e violência. Confira aqui uma matéria da Andi sobre o assunto. (Marília Cordeiro)

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Um tiro é suficiente

Descrição para cegos: em preto e branco, imagem mostra um vestiário feminino com três adolescentes magras, à esquerda, apontando celulares para uma menina acima do peso, à direita, com as mãos unidas em seu colo e que olha para uma toalha no chão. No fundo, uma garota apenas observa, com a mão direita encostada aos armários e a mão esquerda na cintura.

Esse é o slogan em português da campanha One shot os enough promovida pela Unicef no Chile em parceria com a agência de publicidade Prolam Young & Rubicam. A proposta da campanha é conscientizar para os danos causados pelo ciberbullying. O uso inadequado do smartphone possibilita que os agressores ampliem ainda mais essa violência. A campanha pede cautela na utilização desses aparelhos para que não prejudique a autoestima de crianças e adolescentes. Confira a seguir as ilustrações.(Joseany Pontes)

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Artista recria imagens de crianças em cenários trágicos

Descrição para cegos: são duas imagens, uma sobre a outra. Na de cima, foto mostra 5 crianças assustadas e chorando andando por uma rua, com soldados ao seu redor. Da esquerda para direita: uma criança está chorando e, ao fundo, outra olha para trás. Entre ambas, à direita, uma está nua, e, ao lado, pouco atrás, duas crianças estão de mãos dadas. No fundo, há fumaça. Na imagem de baixo, as mesmas crianças estão ilustradas felizes e correndo entre uma plantação, as duas primeiras à esquerda estão soltando pipas. A criança, antes nua, agora veste uma blusa rosa e carrega a estátua da liberdade. As de mãos dadas andam felizes, com a da direita também soltando pipa. Os soldados viraram espantalhos da plantação e, no fundo, há um céu azul com nuvens.

O artista Gunduz Aghayev, conhecido por criar ilustrações críticas sobre conflitos políticos e religiosos, recriou imagens emblemáticas de crianças em episódios dramáticos da história recente. Os desenhos fazem parte da série Imagine, onde os cenários trágicos, protagonizados por crianças, foram refeitos simbolizando a infância que elas merecem. Confira a série de ilustrações. (Marília Cordeiro)