domingo, 30 de abril de 2017

Gibi mostra as consequências do trabalho infantil


Descrição para cegos: capa do gibi
“Era uma vez no Campo”, retratada pelas
ilustrações de dois garotos sorridentes
(Pedro e João) enquanto uma escola
é percebida ao fundo ao lado de uma
grande área verde, representando a
 área rural.
Por Mateus Araújo

        Era uma Vez no Campo é uma história em quadrinhos que aborda com simplicidade um dia das vidas de Pedro e João, duas crianças que frequentam a mesma escola de uma comunidade rural. Mas é no cotidiano fora da escola que diferenciamos a realidade dos garotos. Enquanto um vive em um ambiente motivador e com seus direitos assegurados, o outro está inserido em um trabalho infantil, e sofrendo consequências por isso.
        A narrativa gira em torno de como é o dia dos garotos após a aula. Primeiro é retratado como Pedro passa o restante do seu dia, mostrando como o garoto é incentivado a ler, como vive em um ambiente que não o estimula a fazer nada que não seja sua responsabilidade como criança, ou seja, estudar e ter seus momentos de lazer. Mas é ao relatar como João vive o seu dia que encontramos a problemática da trama.


domingo, 23 de abril de 2017

Projeto Social premia ideias transformadoras

Descrição para cegos: imagem de fundo branco com desenhos: uma lâmpada no centro, 3 bandeiras em volta, nas quais se lê as palavras "Mudança", "Prêmios" e "Ideias". Uma maleta, uma peça de quebra-cabeça, um globo terrestre, duas setas circulares, um símbolo de wifi e silhueta de três pessoas "conectadas" espalhados pela imagem.
Por Mariana Lira

A iniciativa “Criativos da escola”, organizada pelo Instituto Alana, sugere que as próprias crianças e jovens desenvolvam projetos que transformem suas realidades, reconhecendo-os como protagonistas de suas histórias de mudança. É proposto um Desafio, no qual os alunos desenvolvem projetos com soluções criativas para transformar a realidade. Dos projetos inscritos, 11 serão selecionados para premiação.

sábado, 22 de abril de 2017

A inviabilização da infância e o direito ao brincar

    Descrição para cegos: a imagem mostra duas crianças brincando no mar em um dia ensolarado, uma delas está pulando.

A co-fundadora do Movimento Infância Livre de Consumismo, Vanessa Anacleto, publicou um artigo questionando acerca de uma infância vivida antes e depois da era digital. Ela aborda que a tecnologia digital não é a única culpada da inviabilização da infância, pois faltam políticas públicas, segurança e limpeza nos espaços públicos para que esses sejam democratizados e aumentados em todo o país. O direito ao brincar é garantido pela Declaração Universal dos Direitos da Criança, e garante que essas têm o direito a “brincar, praticar esportes e divertir-se” (art. 16). Para ler o artigo completo Clique aqui (Cynthia Silva)

quarta-feira, 19 de abril de 2017

Violações contra crianças e adolescentes em 2016


Descrição para cegos: cartaz de campanha da Secretaria
de Direitos Humanos da Presidência da República.
Há três macacos desenhados: um destampa os olhos,
outro os ouvidos e outro a boca, fazendo o contrário
da clássica imagem dos três macaquinhos que aludem
ao provérbio “Não ver, não ouvir, não falar”. Está escrito
 "Não desvie o olhar. Fique atento. Denuncie. Proteja nossas
crianças e adolescentes da violência. Procure o Conselho
Tutelar ou Disque 100".

Por Clara Rezende

    As violações contra os direitos da criança e do adolescente foram as mais denunciadas por meio do Disque 100 (Disque Direitos Humanos), em 2016, de acordo com informações divulgadas pela Ouvidoria Nacional do Ministério dos Direitos Humanos, no último dia 11. Segundo o levantamento, mais de 76 mil denúncias foram registradas, o que representa 57% do total de demandas recebidas pelo órgão.
    O perfil das vítimas demonstra que as violações recaem sobre os mais vulneráveis: 44% são meninas, 60% estão situadas na faixa etária entre 0 e 11 anos. Além disso, a maioria das demandas está relacionada a negligência (37,6%), seguido de violência psicológica (23,4%), física (22,2%) e sexual (10,9%).

domingo, 16 de abril de 2017

A realidade da reforma do ensino médio


Descrição para cegos: na foto, em primeiro plano, encontram-se duas jovens sentadas em cadeiras, uma atrás da outra, de cabeças abaixadas, olhando o que parecem serem provas. Ao fundo é possível ver outras pessoas agindo da mesma forma, enquanto uma lousa é percebida na parede ao fundo. (Foto de Wilson Dias)
O site Correio da Cidadania publica um artigo do Grupo de Trabalho de Política Educacional da Universidade de São Paulo que aponta os vários problemas da reforma do ensino médio, que, ao contrário do que se propõe, dá uma falsa sensação de liberdade aos jovens, de escolherem suas carreiras. Ressalta ainda que prejudicará a formação dos estudantes ao não lhes dar conhecimento essencial à compreensão do mundo. Para ler o artigo, clique aqui. (Mateus Araújo)

quinta-feira, 13 de abril de 2017

Desigualdade econômica: o impacto na alfabetização




Descrição para cegos: foto mostra uma menina escrevendo em um quadro negro. Ela segura um giz em sua mão e parece estar concentrada. (Foto: Prefeitura Municipal de Itanhaém)
Por Clara Rezende



   “Quanto mais baixo o nível socioeconômico das escolas, menor o percentual de crianças com aprendizado adequado em Leitura, Escrita e Matemática”. Embora esse trecho seja impactante, é apenas um indicador da educação brasileira e faz parte do levantamento divulgado, no fim de março deste ano, pelo movimento Todos Pela Educação (TPE), que tem como base os resultados da Avaliação Nacional da Alfabetização (ANA), de 2014, que analisou o desempenho de alunos do 3º ano do Ensino Fundamental, em todo o país.
    De acordo com os dados da pesquisa, dentre as crianças do nível socioeconômico mais baixo da sociedade - cujas famílias têm renda de até um salário mínimo - apenas 45,4% obtiveram resultados adequados em leitura; 24,9% em escrita e 14,3% em matemática, conforme os padrões estabelecidos pelo Ministério de Educação (MEC).

domingo, 9 de abril de 2017

Paraíba cai no ranking de mortalidade infantil

Descrição para cegos: foto de uma criança
 pequena, sem camisa, olhando para câmera 
enquanto segura pedaços de pão em ambas
 as mãos. No fundo as paredes de uma casa 
de taipa. (foto de Danielle Pereira, em Sousa, 
interior da Paraíba)
Por Raquel Pimentel

Pela primeira vez a Paraíba está abaixo da média nacional em taxa de mortalidade infantil. A 4° edição do relatório Cenário da Infância e Adolescência no Brasil, elaborado pela Fundação Abrinq, foi lançada no dia 21 de março e mostrou que o estado deixou a primeira posição em taxa de mortalidade no Nordeste e passou a ocupar o último lugar no ranking, em um período de 15 anos.
No ano 2000 a taxa de mortalidade infantil na Paraíba era de 32,9 a cada 1.000 nascidos vivos, bem superior à taxa nacional, que era de 26,1.
No entanto, pela primeira vez em 15 anos, o estado bateu a média nacional, fechando o ano de 2016 com 11,7, ou seja, 0,7 abaixo do registro nacional, que é de 12,4, e em último lugar no ranking, sendo o menor índice do Nordeste. O Maranhão e a Bahia têm as maiores taxas da região: 15,2.

quarta-feira, 5 de abril de 2017

O espelho da gravidez na adolescência


Descrição para cegos:cartaz do documentário Meninas que mostra a barriga de uma gestante com um efeito que faz aparecer sobre ela uma favela. 
Por Cynthia Silva

Lançado em 2006, o documentário Meninas, da diretora Sandra Werneck, conta a história de quatro garotas que compartilham muitas coisas em comum, a realidade social em que vivem, a gravidez precoce e o desafio de encarar a vida adulta antes do tempo.

segunda-feira, 3 de abril de 2017

“Memes” como disfarce para problemas psicológicos

 
Descrição para cegos: desenho de um boneco com as mãos juntas na frente da boca e os cotovelos apoiados na mesa. Ele encara a tela de um computador. Sua testa está franzida.
Por Mariana Lira

         A palavra “meme” vem do grego e significa “imitação”. O termo “meme da internet” é usado para descrever um conceito que se dissemina rapidamente na rede, algo que se espalha através da internet, semelhante ao viral.O livro The Selfish Gene (O Gene Egoísta) por Richard Dawkins, publicado em 1976, define um “meme” como “uma unidade de evolução cultural” que se propaga de indivíduo para indivíduo. Podemos dizer que, segundo esta definição, qualquer conhecimento relacionado à cultura que seja transmitido através de um indivíduo para o outro é um “meme”.