terça-feira, 26 de setembro de 2017

Audiência relembra rebelião no Lar do Garoto

Descrição para cegos: captura de imagem do documentário sobre a chacina do Lar do Garoto que, através do Google Earth, assinala o cemitério da cidade de Montadas, onde está sepultada uma das vítimas.
Por Gislayne Borges

Cem dias após uma rebelião no Lar do Garoto, localizado em Lagoa Seca-PB, que fez sete vítimas fatais, o Comitê Estadual de Prevenção e Combate à Tortura (CEPCT) realizou uma audiência aberta que discutiu a necessidade de políticas públicas para impedir que novas tragédias ocorram nas unidades socioeducativas da Paraíba.
O evento aconteceu no último dia 13, em Campina Grande, na sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), reunindo órgãos e representantes ligados à temática da socioeducação juvenil.
Na audiência foram apresentadas as melhorias ocorridas na unidade do Lar do Garoto, após recomendações feitas pelo Comitê Antitortura, envolvendo a infraestrutura do local, superlotação das unidades, questões relacionadas à educação e à segurança.

terça-feira, 12 de setembro de 2017

Criança dá à luz e causa apagão na imprensa

Descrição para cegos: pintura de Renoir que
mostra mãe de costas segurando um bebê
cujo rosto está visível. A imagem é refletida
em um espelho que torna possível ver o
rosto da mulher e a criança de costas.

Por Carmélio Reynaldo


Uma criança de 11 deu à luz e um surto de sem-noção atacou autoridades e imprensa paraibana. Qual a importância de dar publicidade a esse caso? Será que ninguém, dentre os envolvidos na publicidade e até exploração do episódio parou para refletir sobre os fundamentos norteadores do Estatuto da Criança e do Adolescente quando proíbe a divulgação de qualquer indício que possa identificar jovens vítimas de crimes infamantes? Gente, o objetivo é proteger a criança da repercussão presente ou futura (destaco em caixa alta, como levantando a voz: FUTURA!) da violência sofrida!
Se divulgar o episódio era totalmente descabido, ainda teve quem se prestasse a exibir a criança evitando mostrar apenas o rosto – e isso com a conivência (ou seria CUMPLICIDADE?) das pessoas responsáveis pela casa abrigo que têm a obrigação de protegê-la. Que porcaria de casa abrigo é essa que deixa a imprensa entrar e fazer imagens lá dentro?

domingo, 10 de setembro de 2017

Evento na UFPB teve enfoque nos direitos juvenis

Descrição para cegos: foto do auditório, no momento de
exposição de Rose. Ela está de pé, falando em um púlpito,
enquanto os outros participantes da mesa, sentados.
Por Jayane Souza

       O auditório do Centro de Ciências Sociais Aplicadas foi palco de um
painel cujo o tema central foi o protagonismo infantil aplicado à sociedade e as
ações protetivas aos jovens que sofrem violência. Rose Veloso (Representante
do Instituto Pequeno Davi e da Rede Remar) e Lázaro Joaquim de Souza
(Conselheiro Tutelar do bairro do Cristo e Representante da ONG CRES SER)
foram expositores do painel que aconteceu no dia 25 de agosto na UFPB.
       Lázaro esquematizou todo o histórico de leis que cuidam da proteção de
crianças e adolescentes e do ECA (Estatuto de Crianças e Adolescentes), além
de fazer a estimativa numérica do quadro de violências aplicadas ao público
juvenil dentro da região.
       A outra explanação foi feita por Rose Veloso, que é psicóloga, e
apresentou um olhar mais educacional, mostrou as alternativas que se aplicam
na Rede Remar e citou os frutos que colhem diariamente ao utilizar o
protagonismo juvenil como uma abordagem educativa.