Descrição para cegos: foto em preto e branco mostra uma menina, com uma expressão séria, entre duas grandes máquinas de tecido. |
Por Marília Cordeiro
Segundo o relatório da Organização Internacional do
Trabalho (OIT), Medir o progresso na luta contra o trabalho infantil, em 2013
havia 168 milhões de crianças e adolescentes trabalhadoras no mundo, sendo que
cinco milhões estão presas a trabalhos forçados, inclusive em condições de
exploração sexual e de servidão por dívidas.
Nas áreas urbanas as crianças estão misturadas às
paisagens, nos faróis e nos balcões. Dentro de casa, muitas são responsáveis
pela limpeza e pelos irmãos mais novos. Nas ruas, são aliciadas pelo tráfico e
para exploração sexual.
Além da perda dos direitos básicos como lazer, esporte e educação, essas crianças e adolescentes estão sujeitas a sérios problemas de saúde. Esses problemas podem variar de fadiga excessiva e distúrbios de sono a lesões que podem prejudicar o crescimento e causar deformidades.
Dependendo do trabalho, os impactos psicológicos são
variados, tanto na aprendizagem como na maneira de se relacionar. Os
referenciais das crianças passam a ser parecidos com dos adultos, o que leva
muitas das vezes ao abandono dos estudos, acarretando uma carga negativa no
psicológico e na autoestima.
De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra
de Domicílios - PNAD
(2014), 3,1 milhões de crianças e adolescentes de 5 a 17 anos
estão sujeitas ao trabalho laboral no Brasil.
Hoje, Dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil, é
imprescindível lembrar que crianças e adolescentes merecem a garantia do acesso
à educação, à saúde, ao lazer e ao esporte. A exploração do trabalho impede que
esses direitos sejam desfrutados e prejudicam a formação e o desenvolvimento
integral de crianças e adolescentes.
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