Tendo como convidada a professora Maria de Fátima Alberto, do Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social da Universidade Federal da Paraíba, foi realizado no dia 20 de maio o 3º Colóquio Sobre Infância e Adolescência para turma de Jornalismo e Cidadania, do Curso de Jornalismo da UFPB. A convidada é doutora em Sociologia e mestra em Serviço Social. Sua atuação envolve as áreas de infância, adolescência e juventude, situações de risco, trabalho infantil, trabalho precoce, meninos e meninas em condição de rua, direitos humanos, violência sexual e políticas públicas. O colóquio foi organizado por Carlos Rocha, Joseany Pontes, Manuela Patrício e Marília Cordeiro.
Confira o colóquio na íntegra:
No
primeiro vídeo, a professora Maria de Fátima Alberto comenta os
maiores desafios que as entidades paraibanas enfrentam quanto às violações dos
direitos de crianças e adolescentes pela mídia sensacionalista.
A palestrante aborda as intenções geradas pela mídia na proposta de redução da maioridade penal.
Aqui a professora relaciona as medidas
socioeducativas aplicadas a crianças e adolescentes infratores.
Neste vídeo a convidada comenta o quanto a mídia poderia ajudar se não
omitisse informações com relação às medidas de recuperação de adolescentes
infratores.
A seguir a professora Maria de Fátima fala sobre a
vulnerabilidade de crianças e adolescentes em situação de rua e chama atenção
para a responsabilidade do estado e da sociedade.
A convidada enumera os impactos que o discurso
sensacionalista dos programas policiais ocasiona na vida de jovens e
adolescentes e mostra o quanto a exposição exagerada prejudica um indivíduo em
formação.
Maria
de Fátima Alberto chama a atenção para os efeitos traumáticos da superexposição
de crianças e adolescentes vítimas de violência.
A
entrevistada aborda a chamada “Lei da Palmada” e diz até que ponto o estado
deve intervir na educação de jovens e adolescentes.
A
professora responde sobre acolhimento de adolescentes infratores transexuais
nos centros responsáveis pela aplicação das medidas sócio educativas e comenta a
fragilidade do sistema em relação ao assunto.
A
entrevistada comenta as implicações do trabalho infantil artístico e como a
sociedade não encara esta atividade como forma de exploração.
A
professora Maria de Fátima Alberto aborda a ausência de fiscalização nas casas
noturnas, o que permite o ingresso de adolescentes nesses locais.
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