Por Joseany Pontes
Nos últimos meses, os meios de
comunicação têm noticiado o deslocamento de milhares de pessoas oriundas de
países afetados pela guerra. Os refugiados tentam cruzar a fronteira de países
europeus ilegalmente à procura de melhores condições de vida.
Nessa jornada incerta e perigosa vai
também um grande número de crianças. Muitas delas oriundas de países como
Síria, Iraque e Afeganistão estão vivendo em situação de risco, sem qualquer amparo.
“Todas estas crianças que já sofreram tudo o
que é inimaginável têm o direito à proteção e à dignidade. Por isso, a União
Europeia deve atuar o mais rapidamente possível”, afirmou o diretor do Unicef
para o Oriente Médio, Peter Salama.
Segundo a Unicef, mais de 100 mil
pedidos de asilo na Europa são de crianças refugiadas. Isso representa um
aumento de aproximadamente 75% comparados com os números registrados em 2014.
A Alemanha vem recebendo milhares de refugiados,
mas devido aos inúmeros pedidos de asilo, o país solicitou que outros países
europeus aceitem parte desse contingente. Diante dessa realidade, os pedidos
estão sendo analisados, enquanto não é estabelecida uma nova política de amparo
que normalize as condições de alojamento e os benefícios sociais.
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