Descrição para cegos: close da barriga de uma mulher
grávida, de perfil, com as mãos apoiadas na pele de modo a evidenciar o
tamanho.
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Por Mateus Araújo
Segundo dados preliminares do Sinasc (Sistema
de Informações sobre Nascidos Vivos), o Ministério da Saúde relata que houve queda de 17% da gravidez precoce no Brasil entre os anosde 2004 e 2015.
Esse resultado pode ser explicado pelo maior acesso a contraceptivos e a
expansão de programas como Saúde da Família e Saúde na Escola.
Esses dados mostram que em 2004 nasceram vivas cerca de 661,2 mil crianças de mães com
idades que variam de 10 a 19 anos, já em 2015 esse número caiu para 546,5 mil,
representando 18% dos 3 milhões de nascidos vivos no país durante 2015.
O maior número de casos de gravidez na adolescência foi na
região Nordeste, com cerca de 180 mil nascidos, sendo 32% do total. Em segundo
lugar aparece o Sudeste, com 179,2 mil (32%), e em seguida o Norte, com 81,4
mil (14%). Já as regiões Sul e Centro-Oeste aparecem no final com 11% e 8% do
valor total, respectivamente.
Thereza de Lamare, diretora do Departamento de Ações
Programáticas Estratégicas (Dapes), reforça que a redução pode ser explicada
por alguns fatores como a expansão do programa Saúde da Família, que aproxima
os adolescentes dos profissionais de saúde, mais acesso a métodos
contraceptivos e ao programa Saúde na Escola, que oferece informação de
educação em saúde.
O
Ministério de Saúde também atua para a diminuição desses números relacionados a
gravidez precoce distribuindo a pílula combinada, anticoncepção de emergência,
minipílula, anticoncepcional injetável mensal e trimestral e diafragma, assim
como preservativos feminino e masculino.
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