Descrição para cegos: mostra quatro garotos, um chutando uma bola contra os outros três, que estão presos em uma barra de futebol que lembra grades. |
Por Maria Clara
Lima
O
bullying pode ocorrer no trabalho, na
vizinhança, em um grupo de amigos, na internet (ciberbullying). Porém, é no
ambiente de formação de crianças e adolescentes que ele mais acontece.
A Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar de 2015, realizado pelo Ministério da Saúde com o Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística, constatou que 7,4% dos estudantes brasileiros já se sentiram
provocados ou humilhados. Em 2012 esse número era de 6,9%.
O site Promenino disponibiliza um artigo do advogado
Guilherme Perisse sobre O histórico e as formas de combate ao bullying no Brasil , no qual esclarece como se caracteriza
esse tipo de agressão, aborda a Lei de combate a Intimidação Sistemática e as
consequências desse ato.
O fenômeno é marcado pela presença de
autor, alvo e testemunhas; as ações são agressivas, repetitivas e sem motivos
aparentes.O advogado afirma que diferente das discussões comuns, o bullying é
reiterado, deliberado e intencional e que, normalmente, as crianças que são os
alvos escondem esses acontecimentos, dificultando, assim, a identificação.
Guilherme Perisse chama a atenção para a
necessidade de escolas, clubes e agremiações –
ambientes com potencial para a ocorrência de bullying – não ignorarem esses
eventos, pois têm cruéis consequências como estresse, baixa auto-estima e,
nos casos mais extremos, o suicídio.
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