sexta-feira, 12 de junho de 2015

Impactos e consequências do trabalho infantil

Descrição para cegos: foto em preto e branco mostra uma menina,
com uma expressão séria, entre duas grandes máquinas de tecido.

Por Marília Cordeiro

Segundo o relatório da Organização Internacional do Trabalho (OIT), Medir o progresso na luta contra o trabalho infantil, em 2013 havia 168 milhões de crianças e adolescentes trabalhadoras no mundo, sendo que cinco milhões estão presas a trabalhos forçados, inclusive em condições de exploração sexual e de servidão por dívidas.
Nas áreas urbanas as crianças estão misturadas às paisagens, nos faróis e nos balcões. Dentro de casa, muitas são responsáveis pela limpeza e pelos irmãos mais novos. Nas ruas, são aliciadas pelo tráfico e para exploração sexual.

Além da perda dos direitos básicos como lazer, esporte e educação, essas crianças e adolescentes estão sujeitas a sérios problemas de saúde. Esses problemas podem variar de fadiga excessiva e distúrbios de sono a lesões que podem prejudicar o crescimento e causar deformidades.
Dependendo do trabalho, os impactos psicológicos são variados, tanto na aprendizagem como na maneira de se relacionar. Os referenciais das crianças passam a ser parecidos com dos adultos, o que leva muitas das vezes ao abandono dos estudos, acarretando uma carga negativa no psicológico e na autoestima.
 De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - PNAD (2014), 3,1 milhões de crianças e adolescentes de 5 a 17 anos estão sujeitas ao trabalho laboral no Brasil.
Hoje, Dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil, é imprescindível lembrar que crianças e adolescentes merecem a garantia do acesso à educação, à saúde, ao lazer e ao esporte. A exploração do trabalho impede que esses direitos sejam desfrutados e prejudicam a formação e o desenvolvimento integral de crianças e adolescentes.

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