segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Geração intolerante

Descrição para cegos: foto mostra um garoto no chão no corredor de uma escola
sendo chutado por outros dois garotos e ao fundo, no lado esquerdo, há algumas
garotas observando os meninos.

Por Bruna Cairo

Na formação humana, cada indivíduo vai sendo construído para viver em harmonia social com seus semelhantes. Isso quer dizer que a formação social perpassa pelo respeito às regras de convivência que são constituídas coletivamente ao longo dos tempos e servem para que possamos viver de forma suportável. Desde que nascemos, aprendemos o que fazer e o que não fazer, ou seja, aprendemos a ter limites e parâmetros, num processo de socialização contínuo; quando não obedecemos as regras que a sociedade determina, por meio do direito e normas, espera-se que sejamos punidos para que possa manter-se uma organização na sociedade.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Educação preconceituosa

Descrição para cegos: a imagem é uma xilogravura que mostra uma família. O pai, que é um sertanejo, apoiando seu braço esquerdo no pescoço de um jumento enquanto carrega uma arma, na mão direita, apoiada no ombro do mesmo lado. O jumento leva três crianças, no qual duas estão amarradas em uma espécie de bolsa e a terceira criança está segurando em uma das alças da bolsa, com a mão direita, enquanto carrega na cabeça e segura com a mão esquerda uma caixa com um pássaro em cima. Atrás deles, andando, há um menino levando uma gaiola com um pássaro sobre a cabeça e segurando uma coleira amarrada a um cachorro. Ao lado do animal, há a mãe que está grávida com a mão esquerda sobre a barriga.

Não faltaram comentários preconceituosos nas redes sociais depois do resultado das eleições. O curioso é que tais sites de relacionamentos são frequentados, em sua maioria, por jovens. Pensando nisso, podemos nos perguntar “por que os jovens que deveriam clamar por mudanças se mostram mais conservadores do que os adultos com seus preconceitos enraizados?” Tentando responder esta pergunta Andréa Ramal escreveu um texto dizendo que talvez esse preconceito venha da educação e justifica de forma inteligente o porquê desta afirmativa, além de estimular a criação de oportunidades para uma educação que possa diminuir os racismos e xenofobismos existentes. (Bruna Cairo)
Confira o texto na íntegra aqui.

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

2º colóquio sobre infância e adolescência - Professora Maria Lígia Malta

Descrição para cegos: foto mostra Lígia Malta gesticulando. Ela está
sentada, na mesa há vários cadernos abertos e, à frente, a câmera
filmando-a, com ela aparecendo no visor.

Na quarta-feira, 8 de outubro, os alunos de Jornalismo da UFPB Bruna Cairo, Lucas Lourenço e Tâmara Luana realizaram um colóquio sobre infância e adolescência para a disciplina Jornalismo e Cidadania. A professora convidada foi Maria Lígia Malta Farias, Coordenadora do Curso de Direito do Centro de Ciências Jurídicas, no Campus I da UFPB, e vice-Coordenadora do Núcleo de Cidadania e Direitos Humanos.

Seguem os vídeos do colóquio.

No primeiro vídeo, Lígia Malta fala sobre os direitos fundamentais da criança e do adolescente e das responsabilidades da família, da sociedade e do Estado na garantia desses direitos.

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Unicef lança agenda com propostas e desafios para candidatos e eleitores

Descrição para cegos: foto mostra uma menina com a mão na frente fazendo
o símbolo da paz, com o dedo indicador e médio para cima enquanto segura
os outros dois com o polegar. Ao seu lado, há a frase em cor branca "A gente
precisa de alguém que defenda as crianças." e embaixo "#voteemmim". No
fundo, de modo desfocado, há cadeiras amarelas e livros infantis.

A Agenda pela Infância 2015-2018 é uma iniciativa do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e visa conscientizar candidatxs à Presidência da República e aos governos dos Estados e seus eleitores de sete direitos básicos das crianças e adolescentes brasileiros. A campanha que estabelece metas a serem cumpridas durante os próximos quatro anos, ainda conta com ações nas redes sociais, com a hashtag #voteemmim. Os sete compromissos são enumerados em vídeos curtos, onde os candidatos, interpretados por três crianças, pedem aos eleitores que votem nas crianças. A intenção é de que esses vídeos e o documento sejam compartilhados pelos internautas com a seguinte pergunta: “O que você vai fazer pela infância?” (Lucas Lourenço).

Quer saber mais sobre a campanha? Clique no link abaixo:

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Filme “De Menor” coloca em pauta discussão sobre maioridade penal

Descrição para cegos: imagem mostra o pôster do filme De Menor, no qual aparece uma menina agachada de costas na beira do mar com a mão direita sob a areia. Na parte superior está os prêmios que o filme recebeu e embaixo o título seguido de sua descrição. Abaixo da menina está as marcas dos apoiadores. 

A história, roteirizada e dirigida pela cineasta paulista Caru Alves de Souza, traz de forma sutil e poética a convivência da defensora pública Helena (Rita Batata) com os adolescentes infratores da cidade de Santos, ao mesmo tempo em que tem de assumir o papel de mãe na relação com seu irmão Caio (Giovanni Gallo). O ponto de tensão da trama se dá no momento em que a advogada se depara com a realidade do seu trabalho intrinsecamente ligada à sua vida pessoal, quando seu irmão, após ter cometido um ato infracional, passa a receber o mesmo tratamento dos menores defendidos por ela.

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Juventude é tema de ações realizadas pelo Fundo de População das Nações Unidas

Descrição para cegos: ilustração mostra um menino, à esquerda,
e uma menina, à direita, segurando entre eles o planeta Terra.


No mês passado, o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) escolheu o tema Investir na juventude para lembrar o Dia Mundial da População, comemorado no dia 11 de julho. A data representa o início das atividades a serem realizadas para ano de 2015, tendo os jovens como prioridade. No Brasil, esta ação será denominada Jovens somamos mais. (Kamila Katrine)

Mais informações, clique no link abaixo:

sábado, 16 de agosto de 2014

Por que as crianças precisam brincar ao ar livre?

Descrição para cegos: foto mostra duas meninas e dois meninos em um
gramado correndo atrás de uma bola.


Um dos direitos fundamentais das crianças é o direito ao lazer, e nada melhor do que fazer isso do jeito certo, não? O site Hypescience divulgou no dia 12 um estudo realizado por canadenses que prova, cientificamente, aquilo que a maioria de nós escuta desde cedo: crianças que brincam ao ar livre são mais saudáveis. A publicação original com a pesquisa completa, em inglês, é do The Journal of Pediatrics, em 10 de julho de 2014. (Maryjane Costa)


Por que as crianças precisam brincar ao ar livre?

Se alguém me parasse na rua e me fizesse essa pergunta do título, eu podia muito pegar um café e me acomodar em uma cadeira bem confortável. Iria começar uma sessão de “senta que lá vem a história”, de tantas respostas que eu teria. Mas dessas tantas, a grande maioria me parece muito óbvia: porque criança tem que conhecer o mundo, fazer suas próprias descobertas, ver a natureza – por mais editada que ela seja no nosso jardim.

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

A crise da juventude do ECA

Descrição para cegos: foto mostra pessoas, apenas a partir do
ombro, em fila e vestindo mesma roupa, uma camisa de manga
comprida, shorts e sandálias na cor roxa, com as mãos para trás.

Este ano, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) completa 24 anos. Durante todo esse tempo, várias batalhas foram travadas a favor dos direitos das crianças e dos adolescentes. Entretanto, essas batalhas não foram suficientes para transformar suas realidades. Em artigo veiculado ao Blog da Andi Comunicação e Direitos, Carlos Nicodemos, membro do Movimento Nacional dos Direitos Humanos, afirma existir uma crise do ECA. (Kamila Katrine)

Mais detalhes no link abaixo:


quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Comitê da ONU emite declaração sobre a situação das crianças na faixa de Gaza

Descrição para cegos: foto mostra um homem beijando a testa de uma
criança deitada que está suja e ferida com os braços unidos sobre o corpo.
Ela está com os olhos abertos para cima e, atrás, há outros corpos de crianças.

No final de julho, o Comitê dos Direitos da Criança das Nações Unidas emitiu declaração sobre o impacto da operação militar de Israel na Faixa de Gaza. Na declaração, o Comitê faz referência ao número de crianças mortas e também àquelas que perderam os pais e os seus lares.
Abaixo, você pode conferir a Declaração do Comitê dos Diretos da Criança das Nações Unidas, traduzida por A. Kahwage. (Kamila Katrine)


quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Onde dormem crianças

Foto: James Mollison. Descrição para cegos: montagem mostra duas fotos. À esquerda, a foto de um menino segurando um martelo, apoiando-o em seu ombro. Ele veste uma camisa quadriculada rosa. À direita, há um quarto coberto de palha no teto. No centro há uma cama com lençóis bagunçados e, à esquerda, caixotes sobrepostos como se fossem um armário.

O ensaio fotográfico denominado Where Children Sleep, do fotógrafo James Mollison, mostra os locais onde dormem crianças de diversas partes do mundo.

As imagens retratam a diversidade cultural e social das crianças de países como Estados Unidos, México, Brasil, Inglaterra, Israel, Cisjordânia, Quênia e Senegal, entre outros. O ensaio fotográfico durou quase dois anos e recebeu apoio da instituição Save the Children, da Itália. (Kamila Katrine)

Você pode conferir o ensaio Where the Children clicando no link abaixo:

terça-feira, 15 de julho de 2014

Campanha orienta crianças a se protegerem de abusos sexuais

Foto: Divulgação. Descrição para cegos: ilustração mostra parte de um campo de futebol lotado de torcedores nas arquibancadas. No campo, quatro crianças defendendo a área do gol, em que a bola não entra, esta localizada ao lado direito superior da trave. Abaixo das crianças está escrito "Defenda-se" e, ao lado, há a ilustração de um telefone apoiado em um pentágono, ambos vermelhos, em que está escrito "Disque 100" em cor branca.

A campanha Defenda-se foi criada pela rede Marista de Solidariedade, em parceria com a Fundação de Ação Social de Curitiba (FAS). Seis vídeos foram produzidos e direcionados para crianças de 5 a 11 anos, orientando-as como se protegerem de possíveis abusadores. 

Nos vídeos, as crianças são avisadas sobre o perigo de fornecer informações pessoais a estranhos e como reconhecer quando algum adulto está a tocando de forma indevida, seja ele da família ou não. Ao final de cada vídeo, informa-se a essas crianças que existe o disque 100 em que elas podem denunciar os abusos sofridos ou sua tentativa.

Seguem abaixo os links dos seis vídeos da campanha Defenda-se. A sugestão dos órgãos responsáveis pela campanha é mostrá-los ao maior número de crianças possíveis. Então, se você é professor, mãe, pai, tio, tia, avô, avó, divulgue esses vídeos para suas crianças. Elas precisam conhecer os perigos que as cercam e como podem denunciá-los caso não haja um adulto confiável por perto.







Kamila Katrine

segunda-feira, 7 de julho de 2014

Menores egressos de internação socioeducativa têm dificuldades de reinserção social


Foto reprodução: blog Espaço Experimental. Descrição para cegos: foto mostra
Luziana Ramalho sorrindo. Ela está sentada com o braço direito apoiado em uma
mesa e veste uma roupa com mangas na cor azul. A parede atrás de si é de tijolos.

        Matéria produzida pela repórter Dayse Costa para o Espaço Experimental sobre pesquisa orientada pela professora de Serviço Social da UFPB Luziana Ramalho.
       A docente comparou a medida socioeducativa de internação de jovens com o encarceramento de adultos e analisou o processo de ressocialização dos egressos do CEA, Centro Educacional do Adolescente, situado em João Pessoa.
           Para mais informações sobre a pesquisa e seu resultado acesse o link http://espaco-experimental.blogspot.com.br/2014/06/menores-egressos-de-internacao.html e ouça a entrevista.


Maryjane Costa

quinta-feira, 3 de julho de 2014

Documentário aborda exploração sexual de crianças e adolescentes no Brasil

Foto: divulgação Filme R$1 - O Outro Lado da Moeda. Descrição para cegos: imagem mostra, à esquerda e em fundo amarelo, uma ilustração verde do troféu da Copa do Mundo, disposto na diagonal. Onde seria a bola, há uma moeda de um real com a faixa "Ordem e Progresso" sobreposta, e, embaixo, duas mãos segurando e sustentando o troféu. Na base, há "R$1" e por último "O outro lado da moeda". À direita, há uma menina com o rosto pixelado vestindo uma roupa jeans tomara que caia.


Nenhuma menina dorme princesa e acorda prostituta é umas das impactantes frases citadas no documentário R$1 – O outro lado da Moeda. Já exibido nas cidades de Brasília, Belo Horizonte e Fortaleza, o trabalho busca esclarecer o que está por trás do mundo da prostituição e como a sociedade pode tentar mudar isso.

O documentário R$1- O outro lado da Moeda foi produzido pela ONG 27 Brasil que reuniu especialistas, jornalistas, organizações não governamentais e vítimas de exploração sexual. Durante 24 minutos, informam-se os motivos que impulsionam crianças e adolescentes a se prostituírem. Entre esses motivos, a tentativa de fugir dos molestadores que muitas vezes são os próprios pais e, a falta de dinheiro que muitas vezes as fazem vender o corpo por R$1, como é mencionado no vídeo.

Diferente de outros documentários sobre a mesma temática, R$1 – O outro lado da Moeda apresenta uma sugestão para tentar acabar com a exploração sexual. E pensando nesse problema, a equipe de produção percorre algumas cidades do Brasil para levar a informação de como preservar nossas crianças e adolescentes.


Kamila Katrine


Para assistir ao documentário, clique no vídeo abaixo: 


segunda-feira, 16 de junho de 2014

Você é você: liberdade de gênero para crianças

fonte: Reprodução/Lindsay Morris

     
      Como foi - e é - defendido no blog, as crianças, apesar de não compreenderem o mundo da mesma forma de um adulto, possuem vontades e desejos que devem ser resguardados. Porém, é simples identificar e atender os desejos e necessidades referentes à educação, ao lazer, deveres sociais, etc. Entretanto, o que deve ser feito em relação à sexualidade? Talvez seja difícil para nossa geração, que ainda foi criada sob rígidos parâmetros de gênero, ter a mente aberta e aceitar que um filho, por exemplo, possa não se ver como garoto.

sábado, 14 de junho de 2014

Colóquio Direitos da Criança e do Adolescente com Maria Senharinha

Descrição para cegos: foto mostra Maria Senharinha, sentada, falando
e a câmera filmando-a, com ela aparecendo no visor.

Na quarta-feira 4 de junho, a turma da disciplina Jornalismo e Cidadania promoveu um colóquio sobre Direito da Criança e do Adolescente. A ministrante foi a professora Maria Senharinha Soares Ramalho, que respondeu questões sobre o trabalho de crianças e adolescentes, exploração e abuso sexual, bem como o papel da escola no que se refere à proteção dos jovens. 
Maria Senharinha é assistente social da Universidade Federal da Paraíba e especialista em Políticas Públicas e Gestão Social, atuando na área de direitos das crianças e dos adolescentes. É integrante da Núcleo de Cidadania e Direitos Humanos da UFPB e participa do Fórum Estadual de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil e Proteção ao Trabalhador Adolescente na Paraíba – FEPETI/PB. Faz parte ainda da Comissão Estadual de Monitoramento do Plano de Enfrentamento à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes e foi coordenadora do Projeto Escola que Protege/ UFPB, de 2006 a 2010.
Seguem abaixo os vídeos do Colóquio sobre Direito da Criança e do Adolescente com a participação da assistente social Maria Senharinha.

Colóquio Direitos da Criança e do Adolescente - Parte I

Nessa primeira parte do Colóquio, Marinha Senharinha fala sobre as implicações sociais do trabalho de crianças e adolescentes e a situação de risco a que eles estão expostos.    



Colóquio Direitos da Criança e do Adolescente - Parte II

Na segunda parte do colóquio, Maria Senharinha comenta sobre como o Estatuto da Criança e do Adolescente observa os casos de crianças que atuam na TV.


Colóquio Direitos da Criança e do Adolescente - Parte III

Neste segmento, ela destaca a importância de a escola proteger e denunciar os casos de abuso e exploração de crianças e adolescentes, citando o projeto “Escola que protege”, criado pelo Governo Federal em 2004.  


Colóquio Direitos da Criança e do Adolescente - Parte IV

No que se refere à redução da maioridade penal, Maria Senharinha fala da falta de informação sobre a questão. Afirma ainda que reduzir a maioridade penal é uma tentativa de culpar apenas o adolescente sobre seus erros, esquecendo todo o percurso e os problemas sociais que enfrentou. 


Colóquio Direitos da Criança e do Adolescente - Parte V

Neste vídeo ela explica o desenvolvimento da ideia de adolescência.

Colóquio Direitos da Criança e do Adolescente - Parte VI

A aplicação da lei de combate às infrações dos menores tem causado efeito desejado? Maria Senharinha responde essa questão. 


Colóquio Direitos da Criança e do Adolescente - Parte VII

A “Lei da Palmada” tem gerado muita discussão. Neste vídeo, Maria Senharinha explica a real intenção da criação dessa lei. 


Colóquio Direitos da Criança e do Adolescente - Parte VIII

Neste vídeo, ela fala sobre as diferenças da legislação brasileira diante de outros países no que se refere ao Estatuto da Criança e do Adolescente. 


Colóquio Direitos da Criança e do Adolescente - Parte IX

Aqui Maria Senharinha fala da exploração e abuso de crianças e adolescentes em Megaeventos, como, por exemplo, a Copa do Mundo. 


Colóquio Direitos da Criança e do Adolescente - Parte X

Na última parte do colóquio sobre Direito da Criança e do Adolescente, Maria Senharinha diz como eram limitados os direitos das crianças, sendo inclusive proibidas de opinar, e como é essa realidade hoje. 


quinta-feira, 12 de junho de 2014

Cartão Vermelho ao Trabalho Infantil

Imagem: Divulgação. Descrição para cegos: cartaz da campanha mostra, em fundo vermelho e letras brancas, "12 de junho" e embaixo "Dia contra o trabalho infantil" dispostos no canto superior direito. No meio, há "Cartão vermelho ao trabalho infantil", com o símbolo do FNPETI disposto por trás de parte da palavra infantil. O símbolo é um um cata-vento em que cada parte há uma cor: amarelo, vermelho, laranja, verde e azul. No canto inferior direito, há as marcas da Unicef, FIFA, OIT e FNPETI.

Hoje, dia 12 de junho, é o Dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil. Buscando conscientizar as pessoas, anualmente, desde 2002, a OIT (Organização Internacional do Trabalho) lança uma campanha convocando os trabalhadores, empregadores e governos a mobilizarem-se contra essa forma indevida de atividade.

Este ano, com a Copa, a ação denominada “Todos juntos contra o trabalho infantil” tem como tema “Cartão Vermelho ao Trabalho Infantil” e seu símbolo é o cata-vento. Com cinco pontas coloridas que representam os continentes, a representação de sentido lúdico ainda expressa alegria, movimento, sinergia e a realização de ações permanentes
para prevenção e erradicação do trabalho infantil.

Neste dia 12 a campanha foi lançada mundialmente, exceto no Brasil, que devido ao início dos jogos da Copa do Mundo, teve o lançamento antecipado. Em João Pessoa o evento aconteceu no último dia 3, com o apoio do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Humano (Sedh) e da Fundac (Fundação do Desenvolvimento da Criança e do Adolescente Alice de Almeida).

A ação conta com parceria dos Fóruns Estaduais de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil e demais entidades que atuam nessa área.

As peças da “Cartão Vermelho ao Trabalho Infantil” podem ser utilizadas gratuitamente e os interessados devem fazer o download no site www.oit.org.br/cartaovermelho.

Para mais informações, acesse o site www.fnpeti.org.br.

Dê você também um Cartão Vermelho ao Trabalho Infantil: DENUNCIE!


Maryjane Costa

sábado, 7 de junho de 2014

O Direito das Crianças, por Ruth Rocha

Imagem retirada de: www.fundacaobunge.org.br. Descrição para cegos: foto mostra, à esquerda,
Ruth Rocha sorrindo. Ela está de batom vermelho e parte dos ombros mostra que veste um blazer listrado.

Um pouco da poesia de Ruth Rocha sobre os Direitos das Crianças. A escritora brasileira de livros infantis nasceu em São Paulo no ano de 1931 e atualmente integra o Conselho Curador da Fundação Padre Anchieta. O texto é lindo, simples e aborda pontos cruciais sobre a infância. Você não pode deixar de ler.

Maryjane Costa

O Direito das Crianças

Toda criança do mundo deve ser bem protegida 
Contra os rigores do tempo 
Contra os rigores da vida.

Criança tem que ter nome 
Criança tem que ter lar 
Ter saúde e não ter fome 
Ter segurança e estudar.

Não é questão de querer nem questão de concordar 
Os direitos das crianças todos tem de respeitar.

Direito de perguntar… ter alguém pra responder. 
A criança tem direito de querer tudo saber. 
A criança tem direito até de ser diferente. 
E tem que ser bem aceita seja sadia ou doente.

Tem direito à atenção 
Direito de não ter medos 
Direito a livros e a pão 
Direito de ter brinquedos.

Mas a criança também tem o direito de sorrir. 
Correr na beira do mar, ter lápis de colorir…

Ver uma estrela cadente, filme que tem robô, 
Ganhar um lindo presente, ouvir histórias do avô.

Descer no escorregador, fazer bolha de sabão, 
Sorvete, se faz calor, brincar de adivinhação.

Morango com chantilly, ver mágico de cartola, 
O canto do bem-te-vi, bola, bola, bola bola!

Lamber fundo de panela 
Ser tratada com afeição 
Ser alegre e tagarela 
Poder também dizer não!

Carrinho, jogos, bonecas, montar um jogo de armar, 
Amarelinha, petecas, e uma corda de pular.

Um passeio de canoa, pão lambuzado de mel, 
Ficar um pouquinho à toa… contar estrelas no céu…

Ficar lendo revistinha, 
Um amigo inteligente, 
Pipa na ponta da linha, 
Um bom dum cachorro quente.

Festejar o aniversário, com bala, bolo e balão!
Brincar com muitos amigos, dar uns pulos no colchão.

Livros com muita figura, 
Fazer viagem de trem, 
Um pouquinho de aventura… 
Alguem para querer bem…

Festinha de São João, com fogueira e com bombinha, 
Pé de moleque e rojão, com quadrilha e bandeirinha.

Andar debaixo de chuva, 
Ouvir música e dançar. 
Ver carreiro de saúva, 
Sentir o cheiro do mar.

Pisar descalça no barro, 
Comer frutas no pomar, 
Ver casa de joão-de-barro, 
Noite de muito luar.

Ter tempo pra fazer nada, ter quem penteie os cabelos, 
Ficar um tempo calada… 
Falar pelos cotovelos.

E quando a noite chegar, um bom banho, bem quentinho, 
Sensação de bem estar… de preferência com colinho.

Uma caminha macia, 
Uma canção de ninar, 
Uma história bem bonita, 
Então, dormir e sonhar…

Embora eu não seja rei, decreto, neste país, 
Que toda, toda criança tem direito a ser feliz!

(Ruth Rocha)

segunda-feira, 2 de junho de 2014

Aplicativo “Protege Brasil” facilita denúncia de violência contra a criança

Foto: site Proteja Brasil. Descrição para cegos: ilustração mostra uma mão segurando
um smartphone com a tela mostrando o aplicativo Proteja Brasil e imagens de um mapa.

Em 18 de maio, a Unicef lançou a campanha "Está em suas mãos proteger nossas crianças”. A principal novidade da campanha está na criação do aplicativo para smartphones e tablets "Proteja Brasil". Este aplicativo surgiu visando contribuir com as denúncias de exploração e abuso de crianças em grandes eventos como a Copa do Mundo de 2014. Porém, deverá permanecer em atividade mesmo após a competição.

Ao presenciar um caso de violência contra a criança, o usuário possui neste aplicativo a indicação de telefones e endereços de locais próximos onde fazer a denúncia, podendo ser realizada pessoalmente ou por telefone. No próprio aplicativo ele pode ainda apontar a que tipo de violência a criança está sendo submetida: trabalho infantil, violência física, violência psicológica, violência sexual, discriminação, tortura, tráfico de pessoas,  negligência e abandono. 

Para conhecer um pouco mais sobre este recurso e baixá-lo em seu smatphone ou tablet, acesse o site  



Segue abaixo o vídeo da campanha “Está em suas mãos proteger nossas crianças”.


Kamila Katrine

quarta-feira, 28 de maio de 2014

Filme "O contador de Histórias"

Alguém não acreditou que ele fosse um caso perdido

Foto: divulgação/pôster do filme.
Descrição para cegos: cartaz do filme O Contador de Histórias
mostra fotos dos personagens dispostos na diagonal. Além do
título, há informações e dados técnicos.

Estou aqui para falar de um filme lindo e brasileiríssimo. A produção biográfica  dirigida por Luiz Villaça é intitulada “O Contador de Histórias”, e confesso que arrancou-me algumas lágrimas no dia em que sentei no sofá de minha sala para acompanhar o enredo.

O filme é de 2009 e baseia-se na vida de Roberto Carlos Ramos, que hoje, formado em pedagogia, é reconhecido como um dos dez melhores contadores de história do mundo. Auto-intitula-se de Embaixador do País das Maravilhas.

A história se passa na década de 1970 e conta como Roberto viveu dos seis aos treze anos como interno na Febem, Fundação Estadual para o Bem Estar do Menor - atual Fundação CASA - , e mesmo sendo rotulado pela instituição como irrecuperável, foi adotado pela pedagoga francesa Margherit Duvas, que com muito carinho e educação conseguiu resgatá-lo do analfabetismo e da marginalidade, transformando-o assim no grande profissional que é hoje.

Naquela época o ECA ainda não estava em vigor, pois só foi aprovado em 1990. As famílias vÍtimas da pobreza eram encorajadas a entregar seus filhos à Febem, acreditando que lá eles teriam mais chances, estudo. Assim aconteceu com Roberto, e, como vemos no decorrer da trama, retrato do que acontecia verdadeiramente, o destino comum daqueles que chegavam à instituição era o crime.

Hoje as crianças e adolescentes possuem um estatuto e seus direitos garantidos por lei, mas existem pessoas defendendo que estamos superprotegendo-as. O adolescente que comete crime é considerado irrecuperável por esse tipo de pessoa, como um dia Roberto foi, mas com ajuda de alguém que acreditou e foi contra isso, hoje ele pode dizer que é um vencedor. (Maryjane Costa)

Vale a pena conferir este filme que foi premiado com o selo da Unesco, Organização das Nações Unidas.

segunda-feira, 26 de maio de 2014

As crianças-soldados

Garoto-soldado na Revolução Mexicana, em 1913. / Autor: Agustín Víctor Casasola / Wikimedia Commons. Descrição para cegos: foto em preto e branco mostra um menino com roupa de soldado segurando uma arma no braço direito e uma bolsa no esquerdo. No fundo, de forma desfocada, há outros soldados.

Durante a história, alguns governos passaram a ter uma preocupação em relação à juventude. Uns estabeleceram direitos, criaram estatutos e programas de proteção à educação, saúde, segurança, entre outros direitos civis. Outras nações utilizaram a inocência da infância para propagarem discursos de ódio e ideologias fascistas através da educação. Na infância, os indivíduos não têm a visão do mundo totalmente formada, então se torna muito fácil enganá-las e fazê-las absorver falsos valores.
Um dos mais conhecidos casos foi a Juventude Hitlerista. Criada em 1926, a organização pretendia utilizar os jovens alemães para diversas práticas a serviço do Partido Nazista. Após a ascensão do partido ao poder da Alemanha, em 1930, a educação passou a priorizar a ideologia nazista, inclusive a ideia da supremacia racial germânica. Além disso, tornou-se obrigatório o treinamento militar a partir dos 14 anos para ambos os sexos.

Quando palmadas não edificam

Foto: Wikimedia Commons. Descrição para cegos: foto em preto e branco mostra
uma mulher sentada no banco de trás de um carro com uma menina no colo. Ambas
estão sorrindo e se olhando.

Jhonattan Anderson

A lei da Palmada, rebatizada de Lei Menino Bernardo, foi aprovada na última quinta (22) pela Comissão e Constituição de Justiça da Câmara (CCJ), e agora segue para análise no Senado. Rebatizada em referência ao caso de Bernardo Boldrini, garoto de 11 anos assassinado pelos pais no Rio Grande do Sul, a lei proíbe que pai e responsáveis batam em menores de 18 anos. Os responsáveis que descumprirem a lei receberão tratamento psicológico e cursos de orientação, além de advertência.
Quando eu era criança, assim como a maioria dos que leem este texto neste instante, levei algumas palmadas, castigado logo após algum momento de travessuras. Bem, agora que cresci, posso dizer que aprendi muitas coisas com meus pais. Mas posso dizer também, certamente, que não aprendi tudo com palmadas. Se sou honesto, é porque nunca vi meus pais enganando alguém. Se tenho responsabilidades e sou esforçado, é porque eles estavam sempre ali, tomando conta de mim, tendo responsabilidades e se esforçando. Eu não aprendi com seus punhos, mas com suas ações e palavras; não com surras, mas com sua presença.
No fim das contas a discussão real não deveria ser se você bate ou não nos seus filhos, mas sim, porque você o faz. A criança quebrou algo seu, então você é paciente e a ensina que aquilo foi errado, ou você descarrega sua raiva e frustração na criança, exercendo um dito “direito” seu de bater em alguém que não pode revidar? Você faz porque é a única alternativa, ou será por que você apenas segue a receita padrão, mecânica, em vez de se empenhar e buscar outra solução?

Eu não cresci traumatizado por ter levado umas palmadas, mas não porque isso é certo, e sim porque eu tinha alguém para confiar e me espelhar. Pela agressão, não vem o respeito, e sim o medo. Tudo é uma questão de parar e olhar para si mesmo, ver se você está realmente se esforçando para ser um exemplo para seus filhos, se você está ali por eles, e não apenas punindo-os por não fazerem algo do jeito que você quer.

quinta-feira, 22 de maio de 2014

Evite gritar com as crianças

Descrição para cegos: foto mostra o rosto
de um homem com a boca muito aberta e
olhos fechados como se estivesse gritando.
Gritos não são, nem nunca serão a melhor forma de educar as crianças. Elas ficam deprimidas, com medo e perdem a confiança que tem nos pais ou responsáveis, sentem que não podem errar e acabam pressionando a si mesmos, tentando achar a fórmula do filho perfeito que nunca irá existir. Então confira algumas dicas para gritar menos.
Ingrid Stephane
- Toda vez que sentir vontade de gritar vá até a cozinha e tome um copo com água. Este é um pequeno truque que tem duas vantagens: vai lhe dar tempo de mudar a emoção impulsiva do momento e, a água lhe ajudará a trazer o controle emocional para seu corpo, pois hidratando o mesmo, você oxigena o cérebro e pensa melhor, deixando a emoção negativa de lado.
- Sempre pense que seus filhos não tem o mesmo nível de experiência e maturidade que você e que eles estão aprendendo sobre disciplina e respeito com você, então o que deseja ensinar à eles?
- Quando sentir vontade de gritar pense sobre porque você tem filhos e o que deseja que eles se tornem no futuro. Os seus gritos irão ajudar a formar ou deformar a personalidade deles.
- Observe que o seu dia a dia e suas frustrações podem ser geradores de gritos, então tente colocar cada coisa em seu lugar: se você está com problemas financeiros, foque em resolver eles e não em descarregar seus receios e medos nos seus filhos.
Perceba que quanto menos você gritar, mais disciplinados eles irão se tornar. Então se você deseja filhos mais “comportados”, então comece a se comportar também e pare de gritar, afinal a comunicação existe e a cada dia se torna mais cheia de ferramentas e recursos e gritar torna-se cada vez mais um gesto primitivo e que demonstra um baixo nível de educação e tolerância.

A curiosidade não mata o gato

 A curiosidade é uma característica infantil. Os olhos que não viram muita coisa e a boca cheia de perguntas faz parte de todas elas, que podendo ou não expressar suas dúvidas, são cheias de por quês.
Claro que a paciência nessas horas é fundamental, ainda mais quando uma pergunta leva a outra e a outra, enquanto os adultos que já "sabem de tudo", pelo menos de acordo com a mente infantil, ficam ocupados em sua própria rotina de trabalho, casa e cuidar dos filhos.
Perguntar não é uma coisa ruim, é ótimo. Ajuda a criança a conhecer mais do mundo que é tão novo para ela, traz para si conhecimento que sabe-se lá quando irá precisar, ajuda a se desenvolver socialmente e a identificar o meio em que vive. Ela absorve elementos da cultura, do clima, da família e até de personalidade,pois a forma que a resposta é dada, seja de forma impaciente ou calma, também irá afetar a criança. Uma resposta em tom de briga pode deixa-la com medo de perguntar outras coisas.
E é sobre a curiosidade infantil que trata a música "Oito anos", de Adriana Calcanhotto. Ela usa o personagem Gabriel, um garotinho na idade em que se quer saber sobre tudo e todos, que já aprendeu a falar, mas não conhece o mundo. Mas o personagem não fica apenas ali, pois se encaixa em todas as crianças curiosas, tantos Gabrieis que existem mundo afora com tantas perguntas, e outras mais.
Ingrid Stephane


Crianças e adolescentes também têm direito à liberdade de expressão

O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), entre outras determinações, cita:


A criança e o adolescente devem sempre ser ouvidos, quando queiram ou devam emitir sua opinião, mormente nos assuntos que lhes dizem respeito (arts. 28, § 1º, 45, § 2º, 111, V, 124, I-III, 161, § 2º, e 168).

Descrição para cegos: quadrinho mostra, em cima e com fundo cinza, uma menina e uma mulher vestida de enfermeira com o balão "Minha filha quando crescer será médica!". Ao lado, há um garoto e um homem com o balão "Meu filho está estudando para ser um "ADvogado". Ao lado, uma mulher e uma menina e o balão da mulher diz "Inscrevi minha filha no concurso Miss Infantil 2014". Abaixo desta tirinha, há uma faixa em que está escrito "E os filhos?" Abaixo, há mais três quadrinhos, em fundo amarelo, apenas com as crianças que estavam na tirinha anterior. No primeiro, a menina está pensando em tocar um violão, no segundo, o garoto está pensando em ser ator e, no terceiro, a menina está pensando em ser freira. 

(Kamila Katrine)

quarta-feira, 21 de maio de 2014

A educação especial no Brasil

Foto: Portal da secretaria municipal de educação de São Paulo. Descrição para
cegos: foto mostra uma sala e, à esquerda, uma mulher sentada em uma cadeira
mostrando um livro aberto para várias crianças, vestidas com farda escolar, que
estão sentadas no chão, à sua frente, olhando para o livro.

A acessibilidade é uma necessidade que deve ser aplicada a todos os âmbitos sociais, para que seja garantida a inclusão de todos os cidadãos e cidadãs. A educação especial é um direito essencial a todas as crianças e adolescentes, de forma que os jovens tenham seu direito de aprendizado garantido independente de suas deficiências. O número de matrículas de crianças em escolas especiais no Brasil está aumentando. Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), houve um aumento de 9,1% no número alunos matriculados nessa modalidade de ensino, passando de 752.305 matrículas em 2011 para 820.433 em 2012. Apesar do aumento, estas estatísticas ainda podem – e devem – crescer, se a população estiver ciente e operante na função de garantir o direito de nossos jovens. O texto a seguir retirado do site Guia de Direitos, explica um pouco sobre a educação especial. Link: http://tinyurl.com/ltgkj6j


Jhonattan Anderson

Direito à educação especial
A inclusão de pessoas com deficiência na sociedade não requer apenas acessibilidade de locomoção. Requer, também, aceitação social e a garantia de que ela ocorra.
A criança, ao ser diagnosticada com qualquer tipo de deficiência, seja ela intelectual, física ou auditiva, tem direitos semelhantes às demais. Além disso, o cuidado especial destinado a ela, principalmente no que diz respeito à educação, é um dever do Estado e um direito previsto em lei.
 Art. 2º Ao Poder Público e seus órgãos cabe assegurar às pessoas portadoras de deficiência o pleno exercício de seus direitos básicos, inclusive dos direitos à educação, à saúde, ao trabalho, ao lazer, à previdência social, ao amparo à infância e à maternidade, e de outros que, decorrentes da Constituição e das leis, propiciem seu bem-estar pessoal, social e econômico.
Lei nº 7.853 - de 24 de outubro de 1989 - DOU de 25/10/89
  
Para garantir a assimilação de conceitos, a criança que possui necessidades especiais terá direito de participar do desenvolvimento de atividades tanto na Educação Regular, quanto em Escolas de Educação Especial. A escolha do tipo de educação a ela destinada é de responsabilidade dos responsáveis legais e deve ser pautada a partir da filosofia que a Instituição de Ensino deseja desenvolver.
A educação, portanto, mais do que assegurar a aprendizagem daquele que a utiliza, é uma forma de garantir a integração e aceitação social, sendo o primeiro passo para que a sociedade reconheça seus direitos e seu papel como cidadão.
  
Os quadros a seguir explicam melhor o que é Educação Inclusiva e Escolas de Educação Especial e o que pode acontecer em caso de recusa de alunos com deficiência. Dessa forma, os responsáveis poderão avaliar como proceder durante a escolha da escola que melhor se adaptará às necessidades da criança.

Educação Inclusiva
Entende-se por educação inclusiva escolas que visam o processo de inclusão de pessoas que possuem necessidades especiais, em qualquer grau de escolaridade, no ensino regular. Dessa forma, as pessoas com deficiência terão as aulas da educação formal em salas de ensino juntamente com pessoas que não possuem deficiências.
Escolas de Educação Especial
Escolas de Educação Especial são as que possuem um direcionamento específico a um determinado tipo de deficiência. O aluno matriculado neste tipo de escola será auxiliado por profissionais e materiais de apoio direcionados ao desenvolvimento da aprendizagem de forma a trazer o ensino à realidade do aluno.