domingo, 15 de maio de 2016

O direito de brincar

Descrição para cegos: cartaz do filme com
fundo amarelo mostra um conta-gotas
despejando, no centro, um pião, peteca,
boi-bumbá, sombrinha de frevo, pipa e
pandeiro. Abaixo, 7 fotos, lado a lado,
de crianças se divertindo.
Por Jeane Pontes

        Brincar desperta a curiosidade, estimula a criatividade, proporciona o contato social e o trabalho em equipe. Apesar dos benefícios, a brincadeira vem perdendo espaço no desenvolvimento da criança. Com a vida agitada, os pais estão cansados demais, ou apressados demais para brincar com seus filhos e, como forma de compensar a ausência, preenchem a agenda da criança com aulas e atividades, não sobrando espaço para a brincadeira.
        Por outro lado, a rua que antes era um dos locais preferidos dos meninos e meninas já não é mais segura, e os prédios com suas regras, limitam o prazer de brincar ao ar livre fazendo com que a criança passe mais tempo dentro de casa na companhia de aparelhos eletrônicos.
        O documentário Tarja Branca- A Revolução que faltava, dirigido por Cacau Rhoden e produzido pela Maria Farinha Filmes e pelo Instituto Alana, mostra a brincadeira como uma prática essencial para uma vida mais prazerosa tanto para a criança quanto para o adulto. Ao relembrar brincadeiras antigas, o filme trás depoimentos de pesquisadores, artistas e pedagogos sobre o brincar na infância e como isso reflete na vida adulta.
        A liberdade no brincar, as formas de brincadeira e o prazer que está associada à atividade são algumas das questões colocadas no filme, nos levando a pensar como é vista a brincadeira na sociedade. Brincar e se divertir é fundamental para o crescimento e é um direito garantido através da Declaração dos Direitos da Criança (1959) e pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), a ser defendido.

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