segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Bullying não é brincadeira, é agressão

Descrição para cegos: mostra quatro garotos, um chutando uma bola contra os outros três, que estão presos em uma barra de futebol que lembra  grades.

Por Maria Clara Lima

        O bullying pode ocorrer no trabalho, na vizinhança, em um grupo de amigos, na internet (ciberbullying). Porém, é no ambiente de formação de crianças e adolescentes que ele mais acontece.
        A Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar de 2015, realizado pelo Ministério da Saúde com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, constatou que 7,4% dos estudantes brasileiros já se sentiram provocados ou humilhados. Em 2012 esse número era de 6,9%.

        O site Promenino disponibiliza um artigo do advogado Guilherme Perisse sobre O histórico e as formas de combate ao bullying no Brasil , no qual esclarece como se caracteriza esse tipo de agressão, aborda a Lei de combate a Intimidação Sistemática e as consequências desse ato.
O fenômeno é marcado pela presença de autor, alvo e testemunhas; as ações são agressivas, repetitivas e sem motivos aparentes.O advogado afirma que diferente das discussões comuns, o bullying é reiterado, deliberado e intencional e que, normalmente, as crianças que são os alvos escondem esses acontecimentos, dificultando, assim, a identificação.
Guilherme Perisse chama a atenção para a necessidade de escolas, clubes e agremiações – ambientes com potencial para a ocorrência de bullying – não ignorarem esses eventos, pois têm cruéis consequências como estresse, baixa auto-estima e, nos casos mais extremos, o suicídio.

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