quinta-feira, 8 de junho de 2017

Adotar, um ato de amor, não de escolha


Descrição para cegos: ilustração de uma família.
 Da esquerda para a direita: uma mãe, duas crianças e
 um pai, todos de mãos dadas.
Por Raquel Pimentel

Segundo o Cadastro Nacional de Adoção (CNA), atualmente no Brasil existem mais de 7 mil crianças e adolescentes, entre 1 e 17 anos, a espera de um lar, sendo apenas 4.855 disponíveis para adoção. No entanto, o que mais impressiona é o número de pretendentes: mais de 37.500 pessoas estão cadastradas na lista de espera de adoção. Apesar disso, a maior dificuldade para que essas crianças sejam adotadas ainda são as exigências dos pretendentes a pais.
A razão pela qual os números não batem está na escolha do perfil da criança. 20% dos pais só aceitam crianças da raça branca, e apenas 44% não possuem exigências quanto a raça. Outras características também são levadas em conta, como o sexo da criança; a existência de irmãos, gêmeos ou não; idade e doenças físicas ou mentais.

A adoção no Brasil é realizada de forma muito simples, em apenas 6 passos. Primeiro, é preciso cumprir as exigências: ter mais de 18 anos, ser 16 anos mais velho que a idade da criança a ser adotada e não ser familiar da mesma. Em seguida, procurar uma vara da infância para demostrar o interesse pela adoção. Terceiro: se submeter a algumas entrevistas preliminares. Ao ser aprovado nas entrevistas, segue-se para o quarto passo: participar de um curso sobre as necessidades emocionais de uma criança adotiva. Em quinto lugar, ao encontrar a criança, manter um tempo de aproximação e convivência. E, por último, recebê-la com muito carinho como o novo membro do lar. 

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