quarta-feira, 21 de junho de 2017

Queda no número de grávidas adolescentes no Brasil

Descrição para cegos: close da barriga de uma mulher grávida, de perfil, com as mãos apoiadas na pele de modo a evidenciar o tamanho.
Por Mateus Araújo

       Segundo dados preliminares do Sinasc (Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos), o Ministério da Saúde relata que houve queda de 17% da gravidez precoce no Brasil entre os anosde 2004 e 2015. Esse resultado pode ser explicado pelo maior acesso a contraceptivos e a expansão de programas como Saúde da Família e Saúde na Escola.
        Esses dados mostram que em 2004 nasceram vivas cerca de 661,2 mil crianças de mães com idades que variam de 10 a 19 anos, já em 2015 esse número caiu para 546,5 mil, representando 18% dos 3 milhões de nascidos vivos no país durante 2015.



        O maior número de casos de gravidez na adolescência foi na região Nordeste, com cerca de 180 mil nascidos, sendo 32% do total. Em segundo lugar aparece o Sudeste, com 179,2 mil (32%), e em seguida o Norte, com 81,4 mil (14%). Já as regiões Sul e Centro-Oeste aparecem no final com 11% e 8% do valor total, respectivamente.
        Thereza de Lamare, diretora do Departamento de Ações Programáticas Estratégicas (Dapes), reforça que a redução pode ser explicada por alguns fatores como a expansão do programa Saúde da Família, que aproxima os adolescentes dos profissionais de saúde, mais acesso a métodos contraceptivos e ao programa Saúde na Escola, que oferece informação de educação em saúde.
O Ministério de Saúde também atua para a diminuição desses números relacionados a gravidez precoce distribuindo a pílula combinada, anticoncepção de emergência, minipílula, anticoncepcional injetável mensal e trimestral e diafragma, assim como preservativos feminino e masculino.

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