quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

V Colóquio sobre Infância e Adolescência, com Ana Luisa Nogueira de Amorim

Descrição para cegos: foto mostra a professora Ana Luísa sentada, tendo um birô diante dela, sobre o qual há alguns papéis. Em primeiro plano aparece uma câmera em cujo visor aparece a imagem da professora.


A professora Ana Luisa Nogueira de Amorim foi a convidada da turma de Jornalismo, Cidadania e Direitos Humanos do curso de Jornalismo da UFPB para o V Colóquio sobre Infância e Adolescência, ocorrido no dia 13 de outubro de 2016. Ela é Coordenadora do curso de Pedagogia na modalidade a distância e vice coordenadora do Grupo de Pesquisas e Estudos sobre a Criança (Grupec) na Universidade Federal da Paraíba. Graduada em Pedagogia, mestra e doutora em Educação pela UFPB, é especializada em Educação Infantil. O Colóquio foi organizado por Carolina Jurado, Luíza Araújo, Maria Clara Lima e Mary Jéssica.

CONFIRA O COLÓQUIO NA ÍNTEGRA:

1 - Educação Infantil no Governo Temer
- A professora explica a evolução da Educação Infantil no Brasil e as expectativas para essa diretriz no Governo Temer.



quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

Sistema educacional despreparado enfrenta dificuldades para a inclusão de surdos

Descrição para cegos: mostra a professora Sandra Santiago sorrindo para a câmera.

A professora Sandra Santiago, do Departamento de Habilitações Pedagógicas da UFPB, coordena pesquisa que busca identificar métodos de ensino que garantam às crianças surdas formação de qualidade. O maior entrave a essa inclusão é o despreparo dos educadores. Sandra explica que, apesar de a matrícula de alunos surdos ser aceita sem restrição, a comunicação em sala de aula é limitada. Isso ocorre porque a maioria dos professores desconhece Libras, a Língua Brasileira de Sinais. A repórter Fernanda Mendonça entrevistou a professora Sandra para o Espaço Experimental, programa produzido pela Oficina de Radiojornalismo do Curso de Jornalismo da UFPB, que vai ao ar todos os sábados, às 9 horas, na Rádio Tabajara AM (1.110 KHz). Ouça a matéria. 
(Maria Clara Lima)

terça-feira, 13 de dezembro de 2016

Como lidar com crianças e adolescentes de rua

Descrição para cegos: mostra a casinha (vermelha) do Snoopy com ele em cima dela, ambos largados em um chão sujo, no fundo da imagem existe entulhos de madeira, cerâmicas quebradas, concreto e uma parede (cinza).
       O site Guia de Direitos disponibiliza uma espécie de manual ensinando como lidar com crianças e adolescentes em situação de rua. Ele informa que é dever do Estado e das famílias zelar por aqueles que ainda não se desenvolveram. Mas, quando isso não acontece é importante entender a complexidade do assunto e não culpar a criança de rua por sua situação. É destacado ainda que não se pode abrigar um menino de rua contra a vontade dele. O certo é notificar ao Conselho Tutelar da região e exigir que a Vara da Infância e da Juventude apure o caso. Confira aqui. (Maria Clara Lima)

domingo, 11 de dezembro de 2016

As consequências de agressões na infância

Descrição para cegos: foto em preto e branco mostra, ao fundo, uma criança abaixada protegendo sua cabeça, com a mão direita sobre ela, com o rosto contra a parede. Em primeiro plano, há uma mão indo em direção à criança.


É comum pais alegarem que batem nos filhos para ensiná-los a se comportar. Mas o que não se sabe na hora dos maus-tratos é que esse tipo de tratamento pode ocasionar problemas na criança, desde aceitação de posterior atitude opressora física ou psicológica até de baixa na autoestima. A criança torna-se suscetível a dificuldades não só imediatas, mas também a longo prazo em sua vida, como mostra o texto produzido pela Sociedade Brasileira de Pediatria para a Empresa Brasil de Comunicação (EBC) a respeito do que as agressões causam. Acesse a matéria completa está no site da EBC. (Luíza Araújo)

sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

A desumanização do mercado infantil de talentos

Descrição para cegos: mostra uma menina em uma apresentação segurando um microfone.

A Revista pontocom publicou artigo da professora Maria Inês C. Delorme, da Universidade Estadual do Rio de Janeiro, sobre os talentos infantis na TV. O texto diz que é um ganho para a sociedade que crianças possuam talentos, mas essas habilidades devem ser estimuladas de maneira saudável. Porém, o que costuma acontecer é que elas começam a ser exploradas para sustentar suas famílias, empresários e emissoras, além de ser obrigadas a se encaixarem em determinados padrões para conseguirem um futuro de “sucesso”. As consequências disso são a formação de adultos tristes e problemáticos. Confira a matéria aqui. (Maria Clara Lima)

quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

Os desafios enfrentados pelo Família Acolhedora

Descrição para cegos: ilustração em fundo branco mostra
silhuetas, na cor preta, de uma família. Da esquerda para direita,
há um menino, uma mulher, um homem e uma menina, todos de
mãos dadas.

Por Luíza Araújo

         Um dos principais desafios do Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora, em João Pessoa, é a idade. O Serviço é o meio de convivência em ambiente familiar e em comunidade para as crianças e adolescentes afastados de suas famílias de origem por situações de risco, violação de direitos e vulnerabilidade.
Geralmente, os pais acolhedores evitam bebês com idade entre 0 e 6 meses. “A gente diz [às famílias] que há bebês mas elas preferem as crianças de 3 a 6 anos e procuramos saber o porquê. Porque elas colocam a criança no Crei (Centro de Referência em Educação Infantil), que tem horário integral, e vão trabalhar. A criança entra de manhã e sai de 16h30, que é o tempo que elas saem do trabalho e vão pegar a criança”, conta Suely Luna, coordenadora do Família Acolhedora em João Pessoa.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Bullying não é brincadeira, é agressão

Descrição para cegos: mostra quatro garotos, um chutando uma bola contra os outros três, que estão presos em uma barra de futebol que lembra  grades.

Por Maria Clara Lima

        O bullying pode ocorrer no trabalho, na vizinhança, em um grupo de amigos, na internet (ciberbullying). Porém, é no ambiente de formação de crianças e adolescentes que ele mais acontece.
        A Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar de 2015, realizado pelo Ministério da Saúde com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, constatou que 7,4% dos estudantes brasileiros já se sentiram provocados ou humilhados. Em 2012 esse número era de 6,9%.

sábado, 3 de dezembro de 2016

O que é Família Acolhedora?

Descrição para cegos: imagem mostra a identidade visual do Serviço Família Acolhedora. Ela é composta por um fundo rosa claro que tem escrito, em cor preta e no centro, "Serviço Família Acolhedora", cada palavra uma embaixo da outra sobre um fundo central na cor verde água. Contornando as palavras, partindo da letra "f", há o desenho de uma mão indo para baixo em direção à direita e, partindo da última letra "a" de acolhedora, há o mesmo desenho mas indo para cima em direção à esquerda.

Por Luíza Araújo

A adoção não é o único meio para casais que desejam conviver com crianças ou adolescentes em sua família. Através do Programa de Acolhimento Familiar, voluntários podem desfrutar desse convívio acolhendo crianças e adolescentes afastados temporariamente de suas famílias, dando-lhes afeto e proteção.
O serviço, implantado na capital paraibana em 2011 pela Prefeitura Municipal de João Pessoa, através da Secretaria de Desenvolvimento Social, organiza o acolhimento de crianças e adolescentes que estão em situação de risco, violação de direitos e vulnerabilidade.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Depressão infantil não é personalidade

Descrição para cegos: mostra um urso de pelúcia, em seu colo existe uma placa com a  figura de um rosto triste.
Por Maria Clara Lima

        A depressão não atinge apenas adulto. Infelizmente, crianças também estão ficando depressivas. Segundo a Organização Mundial da Saúde, 20% das crianças e adolescentes apresentam sintomas da doença.
Aqui no Brasil não se tem dados estatísticos comprovados, porém o Ministério da Saúde pressupõe que de 1% a 3% da população de 0 a 17 anos sofrem com esse mal.

terça-feira, 29 de novembro de 2016

Avanços na proteção de crianças e adolescentes

Descrição para cegos: a foto em preto e branco mostra crianças trabalhando cada uma em seu posto em uma fábrica de sapatos no início do século 20.

Apesar das lutas para se chegar a uma legislação voltada para a proteção infanto-juvenil, temos em debate no Brasil a redução da maioridade penal, a qual se volta apenas para a punição desse grupo e revoga direitos já conquistados, não a partir do Estatuto da Criança e do Adolescente, que é de 1990, mas desde 1927, através do Código de Menores. Antes disso, crianças e adolescentes podiam ser condenadas da mesma forma que adultos, inicialmente a partir dos 9 anos e, algum tempo depois, a partir dos 14. Sobre isso, leia a reportagem Ricardo Westin para a Agência Senado. Confira aqui. (Carolina Jurado)

domingo, 27 de novembro de 2016

Reflexões sobre a exposição infantil

Descrição para cegos: a imagem mostra algumas crianças em um local que se parece com uma brinquedoteca, que tem alguns brinquedos como bonecas, pelúcias, entre outros. Na frente há uma criança de costas montada em um brinquedo que se parece um animal de cor azul.


A exposição indevida de crianças nas redes sociais é objeto de reflexão no site Justificando: mentes inquietas pensam direito. O texto, de autoria do advogado e professor Leandro Souto da Silva, questiona a publicação de fotos e vídeos de crianças em situações vexatórias sem levar em conta se os indivíduos retratados concordam com a exposição e se têm discernimento para tomar tal decisão. No artigo, ele ainda adverte que postagens nas redes sociais estão sendo cada vez mais usadas nos tribunais para desqualificar litigantes e testemunhas. Confira aqui. (Carolina Jurado)

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

A tecnologia auxiliando na educação infantil

Descrição para cegos: mostra o desenho de uma menina , na sua volta existe um controle de vídeo game, um computador e um celular.
Por Maria Clara Lima

       A tecnologia e a infância, principalmente na atualidade, se relacionam. Porém, existe uma dúvida: essa relação é positiva ou não para o desenvolvimento das crianças.
        Apesar de muito se ouvir que esses novos meios podem resultar em danos presentes ou em adultos ansiosos, impulsivos e com dificuldade de aprendizagem, é preciso lembrar que também existem benefícios.

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Tortura em unidade educacional

Descrição para cegos: a foto mostra uma mesa com uma televisão de tubo em cima e abaixo  dela há vários cassetetes de madeira. No lado esquerdo da mesa há uma pessoa, mas só aparece sua perna na imagem. A foto tem como legenda: Imagem 12: Cassetetes em área de circulação em frente às Alas. Foto: MNPCT.

Por Carolina Jurado

Adolescentes em conflito com a lei internados na Unei (Unidade Educacional) de Dom Bosco, em Campo Grande (MS), estão sofrendo maus-tratos e vexações pelos servidores públicos do local. É o que apresenta o relatório apontado pelos fiscais do MNPCT (Mecanismo Nacional de Prevenção e Combate à Tortura), divulgado neste mês de novembro.
No documento, detalhado pelo site Ponte, é relatado que os agentes fazem uso de cassetetes de madeira nos internos e que alguns destes instrumentos têm escrita a palavra “socioeducador”. A quantidade encontrada foi grande, mas o MNPCT não soube precisar o número exato desses instrumentos.

sábado, 19 de novembro de 2016

O trabalho infantil aos olhos de Lewis Hine

Descrição para cegos: foto em preto e branco mostra uma
menina trabalhando em uma máquina de tecelagem.

O fotógrafo, sociólogo e professor estadunidense Lewis Hine (1874-1940) foi um pioneiro em documentação fotográfica de condições sociais. Contratado pelo Comitê Nacional do Trabalho Infantil, viajou pelos Estados Unidos registrando o trabalho de crianças em fábricas, o que ajudou na criação da primeira lei contra o trabalho infantil no país. Seus registros sobre quem realmente estava por trás da produção industrial fazem parte da coleção digital de documentos fotográficos de condições sociais da The New York Public Library. Confira aqui os registros de Lewis para o Comitê feitos no período de 1905 a 1939. (Luíza Araújo)

quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Maior percentual de gestantes atendidas em maternidade é de adolescentes

Descrição para cegos: foto do professor Cláudio Sérgio
olhando para a câmera.

O levantamento foi realizado na Maternidade Frei Damião através de pesquisa orientada pelo professor de Obstetrícia na UFPB Cláudio Sérgio Paiva. O estudo foi feito no período de janeiro a julho de 2014 e objetivou conhecer o perfil epidemiológico de 400 mães internadas na maternidade. Segundo o professor, o trabalho ajudará na prevenção da gravidez nessa faixa etária e na melhoria do atendimento às gestantes adolescentes. Ouça a reportagem que a repórter Jeane Pontes realizou para o programa Espaço Experimental, que vai ao ar todos os sábados, às 9 horas, na Rádio Tabajara AM (1.110 kHz), produzido pela Oficina de Radiojornalismo do Curso de Jornalismo da UFPB. Ouça a matéria. (Luíza Araújo)

terça-feira, 15 de novembro de 2016

Meninas negras e pobres são mais exploradas

Descrição para cegos: mostra uma menina negra, com um pano na cabeça que serve para protegê-la do sol, olhando para câmera e segurando um pedaço de madeira
A Agência de Notícias dos Direitos da Infância disponibiliza uma análise da pesquisa Trabalho Infantil e Trabalho Infantil Doméstico no Brasil  de autoria da especialista Viviana Santiago. O trabalho demonstra que,no Brasil, as que mais sofrem com essa exploração são meninas negras e pobres. Sob o pretexto de ficarem a salvo da marginalização, muitas crianças perdem seus direitos à saúde, educação, lazer e ainda sofrem prejuízos no seu desenvolvimento físico, psicológico e moral. Sendo assim, uma escravidão mascarada. Confira a publicação aqui. (Maria Clara Lima)

domingo, 13 de novembro de 2016

Crianças refugiadas no Brasil contam experiências

Descrição para cegos: são três fotos de crianças de frente, uma ao lado da outra. A primeira é uma menina, a segunda também e a terceira é um menino.

O portal BBC Brasil tem disponível uma reportagem sobre experiências de nove crianças refugiadas de guerras que agora vivem em São Paulo, provindas de vários países em conflito, como Arábia Saudita, Congo e Síria. As crianças contam que no Brasil são livres para brincar, praticar sua religião, ter sonhos e enfrentam menos dificuldade de aprender o português que os pais. Confira aqui a reportagem. (Carolina Jurado)

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Artistas incentivam a leitura para crianças através da linguagem teatral

Descrição para cegos: foto mostra Aline Alencar em uma janela
cenográfica ornada por cortinas floridas e uma franja vermelha.

A iniciativa é da Companhia Forrobodó de Teatro, em parceria com a produtora Move Moinhos. Trata-se do Castelo de Histórias, que começou após a atriz Aline Alencar, integrante da companhia, se mudar para João Pessoa. Desde o ano passado, acontece quinzenalmente na Praça dos Brinquedos no bairro Castelo Branco. No início de setembro, o Castelo de Histórias inaugurou sua biblioteca móvel. A repórter Luana Silva entrevistou a atriz Aline Alencar para o programa Espaço Experimental, que vai ao ar todos os sábados, às 9 horas, na Rádio Tabajara AM (1.110 kHz), produzido pela Oficina de Radiojornalismo do Curso de Jornalismo da UFPB. Ouça a entrevista. (Luíza Araújo)

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

A publicidade afetando a saúde das crianças

Descrição para cegos: mostra um recipiente com pirulitos e jujubas coloridas. 
O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor compartilhou em seu site os perigos da publicidade infantil, dando ênfase ao consumo de alimentos não saudáveis. A postagem também aborda a questão de práticas desleais que as empresas lançam para vender seus produtos, como associação de alimentos a brinquedos, ou a utilização de elementos infantis em suas peças publicitárias. Destaca ainda que esse tipo de alimento contribui para o aumento de obesidade e sobrepeso. Confira aqui. (Maria Clara Lima)

sábado, 5 de novembro de 2016

DSTs e gravidez na adolescência

Descrição para cegos: foto da professora Valderez Araújo, no
estúdio de rádio, falando ao microfone.

No dia 29 de outubro, foi ao ar no Espaço Experimental uma entrevista com a professora do Departamento de Pediatria e Genética na UFPB Valderez Araújo de Lima. Entrevistada pelo repórter Vandicleydson Araújo, ela falou sobre as consequências de as informações sobre relacionamento e prevenção de DSTs e gravidez não chegarem aos adolescentes em sincronia com o início da vida sexual. O programa é produzido pela Oficina de Radiojornalismo do Curso de Jornalismo da UFPB e vai ao ar todos os sábados, às 9 horas, na Rádio Tabajara AM (1.110 KHz). Ouça a entrevista clicando no player. (Luíza Araújo)

quinta-feira, 3 de novembro de 2016

PL quer permitir divulgação de imagem de adolescentes

Descrição para cegos: a foto mostra um jovem em pé, vestindo uma blusa cinza e bermuda jeans, tentando esconder o seu rosto com as mãos. Na sua frente há uma mulher apontando um celular para ele, na tentativa de fotografá-lo.

Por Carolina Jurado

O Projeto de Lei (PL) 7.553/14, que libera a divulgação de imagens e vídeos de adolescentes maiores de 14 anos suspeitos ou com envolvimento com crimes, está circulando na Câmara dos Deputados. Já foi aprovado pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática e está em tramitação na Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado.
O PL foi proposto pelo deputado Marcos Rogério (PDT/RO), que defende a ideia de que a divulgação dessas imagens auxilia a polícia a encontrar os autores dos crimes. Ele ainda deve seguir para as comissões de Seguridade Social e Família e de Constituição e Justiça e de Cidadania, para então ser votado no plenário da Casa.

quarta-feira, 12 de outubro de 2016

12 de outubro: dia do consumismo

Descrição para cegos: imagem mostra uma foto antiga do deputado Galdino do Valle Fino ornada à direita por
chapéus de festa cônicos e fitas coloridas. Há ainda a legenda identificando-o como criador do Dia das Crianças.


Por Maria Clara Lima


        Mais uma data sendo utilizada como estratégia do capitalismo. O Dia das Crianças surgiu aqui no Brasil com o intuito de discutir os direitos e violações delas, mas só ficou conhecido quando a indústria de brinquedos passou a utilizá-lo para vender seus produtos.
        A visão distorcida do dia 12 de outubro estimula o consumismo infantil, prática que interfere no desenvolvimento da criança, que futuramente pode vir a ser um adulto frustrado, endividado e sem consciência de sustentabilidade.
       

segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Desvendando o trabalho infantil


Descrição para cegos: a imagem é a capa da cartilha e mostra uma menina de costas pintando as cores verde e amarelo em uma parede. Acima há o título da cartilha, "Trabalho Infantil: 50 Perguntas e Respostas. Proteção ao Trabalho Decente do Adolescente e Aprendizagem".

O Tribunal Superior do Trabalho tem disponível em associação com o Programa de Combate ao Trabalho Infantil e de Estímulo à Aprendizagem, uma cartilha de 50 perguntas e respostas sobre o trabalho infantil, proteção ao trabalho decente do adolescente e aprendizagem. Essa cartilha foi elaborada em 2014 e recentemente atualizada. A intenção é responder às dúvidas mais frequentes acerca do tema, como, por exemplo, o que é trabalho em regime familiar. Confira aqui. (Carolina Jurado)

quarta-feira, 14 de setembro de 2016

A impossibilidade de “Escola sem partido”

Descrição para cegos: a imagem mostra um menino de forma desfocada, vestindo uma camisa de manga comprida cinza e desenhando em uma folha de papel sobre uma mesa. À sua frente há um copo amarelo e dentro dele há vários lápis hidrocor de cores diferentes.

O site Toda Criança Pode Aprender, mantido pela ONG Laboratório de Educação, publicou editorial manifestando-se contra o projeto de lei Escola sem Partido. O texto faz uma análise da relação das escolas com a política, do papel do professor e como a mudança na legislação pode afetar o aprendizado escolar e desenvolvimento das crianças. A ONG se mostra contra ao projeto e acredita que os centros de educação precisam dar bases às crianças para que possam pensar de forma crítica e encontrar seu lugar no mundo. Clique aqui para conferir. (Carolina Jurado)

quinta-feira, 8 de setembro de 2016

STF derruba a classificação indicativa

Descrição para cegos: imagem mostra os seis símbolos das classificações indicativas divididos em duas linhas horizontais. Na de cima, há a letra L em fundo verde, ao lado, o número 10 em fundo azul e, por fim, o 12 em fundo amarelo. Na de baixo, o 14 em fundo laranja, o 16 em fundo vermelho e, por último, em fundo preto, o 18. A letra e os números estão na cor branca.
Por Luíza Araújo

        No dia 31 de agosto, o Supremo Tribunal Federal (STF) julgou inconstitucional a regra do artigo 254 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), a qual estabelece multa para emissoras de rádio e televisão que veiculem programas em desacordo com o horário proposto pela classificação indicativa.
        A partir da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 2.404, proposta pelo Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) em 2011, o julgamento dos ministros do STF concluiu, por sete votos a três, que as emissoras podem transmitir seus materiais em qualquer horário sem riscos de sanções, desde que ainda haja a indicação da classificação no início dos programas.

quinta-feira, 1 de setembro de 2016

Publicidade, consumismo e trabalho infantil

Descrição para cegos: mostra um menino com um casaco listrado (branco e preto) olhando para o visor de um tablet.
       A Agência de Notícias dos Direitos da Infância fez um alerta no seu blog sobre a influência no ambiente virtual do consumismo infantil. Para isso citou o exemplo dos blogueiros e youtubers mirins que recebem presentes de empresas para divulgar esses produtos. Sabe-se que a divulgação por esses canais tem mais credibilidade do que os anúncios de TV. O texto ainda questiona se existe autorização judicial para que as crianças participem desse marketing, ou se isso consiste numa forma mascarada de exploração do trabalho infantil. Confira aqui. (Maria Clara Lima)

quarta-feira, 24 de agosto de 2016

24 de agosto: Dia Mundial da Infância

Descrição para cegos: a imagem mostra um desenho de cinco crianças lado a lado,  com roupas, cabelos e pele de cores diferentes. 
Por Carolina Jurado

        Nesta quarta-feira, dia 24 de agosto, é celebrado o Dia Mundial da Infância. A data foi criada pelo Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância), órgão da Organização das Nações Unidas (ONU), encarregado das questões relacionadas às crianças de todo o mundo.
        Ao contrário do 12 de outubro, no qual é comemorado o Dia das Crianças no Brasil, que tem uma visão majoritariamente comercial, o dia de hoje busca chamar atenção para os problemas que muitas crianças ainda enfrentam em todo o mundo.
        A infância é um período que se compreende desde o nascimento até aproximadamente os 12 anos de idade, uma etapa essencial que merece atenção e cuidado para um bom desenvolvimento não só do indivíduo, como também do seu entorno.
        Sabemos que anualmente milhares de crianças têm seus direitos essenciais violados, tais como educação, saúde e lazer.
A data é uma oportunidade de a sociedade voltar os olhos para a situação da infância, discutir os problemas que afetam as crianças e tomar consciência de que o combate à vulnerabilidade social se faz com políticas públicas e não com filantropia.

sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Estudo identifica falhas na dieta de jovens da rede pública de ensino em João Pessoa

Descrição para cegos: a foto mostra a professora Flávia Emília Leite de perfil olhando para um computador.


No dia 30 de julho, foi ao ar no programa Espaço Experimental, uma entrevista com a professora Flávia Emília Leite, sobre um estudo que busca compreender os hábitos dos adolescentes da rede pública de ensino da cidade de João Pessoa. O projeto é desenvolvido conjuntamente pelos programas de pós-graduação em Nutrição e em Educação Física da UFPB. Segundo a professora, o resultado prévio demonstra que a dieta da maioria está fora do padrão recomendado para a idade. Ela coordena a parte do estudo que verifica a qualidade da nutrição. A entrevista foi realizada pelo repórter Anderson Costa. O programa é veiculado todos os sábados às 9 horas, na Rádio Tabajara AM (1.110 KHz). Ouça a entrevista clicando no player. (Carolina Jurado)

terça-feira, 9 de agosto de 2016

Interferências no processo de formação de MC Melody

Descrição para cegos: mostra uma tela negra com imagens de comentários da página do Facebook de MC Melody como: "O cão chupando manga", "Que merda velho", "Vai vestir uma blusa decente pirralha! Deixa pra ser quenga quando for adulta", "Melody vai para Disney ser atração da Casa Assombrada", "Eae kerida, para de vestir essas blusa de quenga e vai brincar", "Em um mundo onde ser ridícula te leva até a Disney, ah ta. Lecal!"

Por Maria Clara Lima

          
       Gabriela Abreu é uma criança de nove anos que deveria ter uma vida social saudável. Mas MC Melody, como é conhecida, é submetida a comentários constrangedores e ofensivos diariamente. Ela ficou popular ano passado por seu falsete e porque seu pai, Thiago Abreu (MC Belinho) lhe expôs de maneira sensual na internet, o que gerou polêmica. A menina chegou a ser chamada de “delicinha”. Sua página do Facebook já foi bloqueada por denúncias, mas os responsáveis conseguiram recuperá-la. Agora postam suas imagens e vídeos com mais cautela em relação ao conteúdo.

quinta-feira, 4 de agosto de 2016

A realidade de arte-educadores da Fundação Casa

Descrição para cegos: mostra tela inicial do vídeo em que aparece um quadro
negro escrito em giz: "Os Visitantes da Casa - Arte e cultura para jovens
privados de liberdade"
Por Carolina Jurado

Os Visitantes da Casa é um documentário com cerca de 20 minutos, que traz relatos e experiências de professores da área de artes na Fundação Casa, em São Paulo, sobre as aulas dadas aos jovens internos.
       A Fundação Casa (Fundação Centro de Atendimento Socioeducativo ao Adolescente), antiga Febem, é uma instituição que presta auxílio a crianças e adolescentes, de 12 a 21 anos, através de medidas socioeducativas de acordo com o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), em todo o estado de São Paulo.

domingo, 31 de julho de 2016

Festival celebra 26 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente

Descrição para cegos: são 2 fotos, uma sobre a outra. Na de cima, 9 adolescentes tocam instrumentos musicais e cantam sobre um palco decorado na parte inferior com as bandeiras dos municípios de Cabedelo e Lucena e da Paraíba. Na foto de baixo aparece o auditório lotado com a plateia voltada para o palco onde dois adolescentes falam em microfones. Nas duas fotos, na parede atrás do palco, há cartazes relacionados aos 26 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente.

Por Luíza Araújo

Na tarde da última sexta-feira, jovens, educadores e membros de organizações públicas se reuniram para encerrar a programação comemorativa dos 26 anos do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente). O auditório da Federação Espírita da Paraíba teve em seu palco o II Festival Intermunicipal ECA: ReivindicAR-TE, em que crianças e adolescentes tiveram a oportunidade de representar artisticamente a luta pelos seus direitos.

domingo, 24 de julho de 2016

A realidade infantil síria além do Pokémon Go

Descrição para cegos: mostra uma menina síria, com os cabelos e orelhas cobertos por um véu (hijab) laranja, segurando uma folha branca com o Pokémon Squirtle impresso - uma tartaruga azul em pé. No canto direito superior da folha, há uma frase em árabe que está traduzida para inglês no canto inferior esquerdo: "I am from Syria... Save me!".

O site Hypeness compartilhou uma campanha das Forças Revolucionárias Sírias a partir do Exército Livre da Síria. No país que enfrenta uma Guerra Civil, as crianças constituem o um dos segmentos da população mais afetados. Diante da popularidade mundial do jogo Pokémon Go, em que os jogadores são estimulados a resgatar personagens da animação, a campanha divulga fotos de crianças sírias segurando imagens dos Pokémons e frases como “Estou na Síria, ajude-me a salvar as crianças sírias”, com o objetivo de expor as dificuldades que os pequenos sírios e a população enfrentam. Confira a publicação aqui. (Luíza Araújo)

terça-feira, 5 de julho de 2016

IV Colóquio sobre Infância e Adolescência – com a professora Maria do Socorro de Souza Vieira

Descrição para cegos: foto mostra o professora Socorro Vieira e a câmera
filmando-a, com ela aparecendo no visor

O IV Colóquio sobre Infância e Adolescência foi realizado no dia 25 de maio. Teve como convidada a professora Maria do Socorro de Souza Vieira. Ela é graduada em Serviço Social pela Universidade Federal da Paraíba, Mestra em Ciências Sociais também pela UFPB e doutora em Ciências Sociais pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e atua como professora do Programa de Pós-Graduação em Serviço Social da UFPB. O colóquio foi organizado por Heloysa Andrade, Jeane Pontes e Júlia Brito, para a disciplina Jornalismo e Cidadania do curso de Jornalismo da UFPB.

Veja o colóquio na íntegra:


1 - Proteção à infância e à adolescência na Paraíba

A professora Socorro Vieira comenta as políticas de proteção à criança e ao adolescente na Paraíba.

segunda-feira, 4 de julho de 2016

Painel sobre vulnerabilidade social de crianças e adolescentes

Descrição para cegos: postas lado a lado, duas fotos mostram, à esquerda, Inez Bassanezi,
e à direita, Lorenzo Delaini. Ambos estão falando ao microfone e gesticulando, no estúdio de rádio. 

Apesar dos avanços obtidos nos últimos anos, o quadro da vulnerabilidade social que afeta a vida de crianças e adolescentes ainda é preocupante. Sobre o assunto o Espaço Experimental entrevistou Lorenzo Delaini e Inez Eunice Bassanezi, responsáveis por projetos de educação e inclusão na área metropolitana de João Pessoa. Eu produzi o painel, junto com Érika Soares e Júlia Brito. O programa Espaço Experimental vai ao ar todos os sábados, às 9 horas, na Rádio Tabajara AM (1.110 KHz). Ouça a entrevista (Heloysa Andrade).

domingo, 19 de junho de 2016

Capitães da Areia retrata crianças em situação de rua

Descrição para cegos: mostra um fundo preto e, com letras brancas,
o título "Capitães da Areia".

Por Júlia Brito

O romance Capitães da Areia, escrito pelo baiano Jorge Amado e publicado em 1937, conta a história de um grupo de crianças e adolescentes, denominados capitães da areia, que moram juntos em um trapiche, na praia. O livro é um retrato da sociedade baiana do século XX e denuncia os problemas de menores que moram nas ruas.

quinta-feira, 16 de junho de 2016

Unicef pesquisa abusos online

Descrição para cegos: ilustração mostra uma galáxia com fundo preto estrelado e na frente, centralizado,
um planeta composto por logotipos de várias redes sociais, como Facebook, Yahoo, YouTube, entre outras.

Por Júlia Brito

A internet pode oferecer muitas comodidades para os usuários e as oportunidades de comunicação disponibilizadas pelas redes sociais são muitas. Mas o uso inconsequente dessa ferramenta pode ser danoso. Por isso a Unicef, com a colaboração do Instituto Ipsos, realizou um estudo sobre os riscos de abuso online.

segunda-feira, 6 de junho de 2016

Pesquisa estuda vulnerabilidade das adolescentes gestantes de João Pessoa

Descrição para cegos: foto frontal da professora Valderez Araújo,
vestida em uma roupa florida, sentada e sorrindo. Atrás dela, há uma
mesa com uma bolsa e impressoras.

No dia 28 de maio, foi ao ar no Espaço Experimental uma entrevista sobre as causas do comportamento de risco em adolescentes. A pesquisa entrevistou jovens grávidas atendidas nas maternidades de João Pessoa. Segundo os dados da pesquisa 89% das adolescentes nunca tiveram um emprego, 43% delas não tinham terminado o ensino fundamental e 25% não concluíram o ensino médio. A entrevista com a professora Valderez Araújo de Lima, do Departamento de Pediatria e Genética da UFPB foi realizada pelo repórter Vandicleydson Araújo e foi ao ar no programa Espaço Experimental, que é veiculado todos os sábados na rádio Tabajara AM (1.110 KHz). Ouça a entrevista clicando no player. (Jeane Pontes)

sexta-feira, 27 de maio de 2016

Trabalhar só quando crescer

Descrição para cegos: ilustração em cores mostra um
garoto seguindo o caminho de uma placa que diz
"Trabalho Infantil", deparando-se com placas de proibição
de amigos, educação, futuro e diversão.
No portal Turminha, do Ministério Público Federal, está disponível uma cartilha informativa sobre o trabalho infantil, realidade que atinge muitas crianças e jovens no Brasil e no mundo. Em formato de desenho animado e com narrativa de fácil compreensão, a cartilha virtual tem como objetivo orientar as crianças sobre seus direitos assegurados pela Constituição e pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Você pode conferir a publicação virtual clicando aqui. (Jeane Pontes)