quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

Operação flagra crianças trabalhando em lixão

Descrição para cegos: imagem mostra um garoto andando em meio ao lixo. Nela, pode-se observar grande quantidade de pombos e urubus.

Por Gislayne Borges

Na cidade de Boa Vista, em Roraima, uma operação realizada pelo Grupo Especial de Combate ao Trabalho Infantil do Ministério do Trabalho identificou 118 crianças e jovens em situações consideradas como piores forma de trabalho infantil, de acordo com a Lista TIP, de nº 6481, listagem que considera as atividades prejudiciais à saúde e segurança da criança.
Dentre os locais inspecionados pela fiscalização, como feiras públicas, carvoarias e aterros sanitário, o lixão obteve a situação mais grave. A operação flagrou pelo menos 13 crianças trabalhando na coleta de dejetos e algumas delas moravam em meio ao lixo, expostas a doenças e infecções.

domingo, 10 de dezembro de 2017

Junho vermelho: um debate sobre trabalho infantil


Descrição para cegos: ilustração mostra um garoto dirigindo um trator
Por Gislayne Borges

A partir do próximo ano, o Espírito Santo contará com o mês de junho dedicado ao debate sobre o trabalho infantil. Sancionada pelo Governo do Estado, a Lei de nº 10.755/2017 foi criada com o intuito de discutir, durante todo o mês, a prevenção e erradicação de trabalhos realizados por crianças e adolescentes com idade inferior à permitida pela atual legislação.
O deputado estadual, Sergio Majeski (PSDB), autor da lei, argumentou ser necessário um mês específico para o trabalho voltado para a educação, visto que todos os dias crianças são prejudicadas em consequência do trabalho infantil.

terça-feira, 5 de dezembro de 2017

Leandro Ziotto destaca conquistas do ECA




Descrição para cegos: foto de três crianças. A primeira está no centro encarando a câmera com expressão séria. As outras duas, um menino e uma menina, olham para a câmera, sorriem e estão pouco recuadas e de perfil. 

O blog da Andi, organização sem fins lucrativos que articula ações inovadoras
em mídias para o desenvolvimento, publicou um artigo escrito por Leandro
Ziotto, co-fundador da plataforma de formação paterna 4daddy em que ele
destaca os benefícios do Estatuto da Criança e Adolescente (ECA). Leandro diz
que o ECA celebra conquistas, como direitos assegurados e a formação de uma
cultura de direitos humanos. Além disso, traz um forte protagonismo para
crianças e adolescentes. (Jayane Souza)

sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

Encontro debateu atuação de jovens nas eleições

Descrição para cegos: foto do auditório onde aconteceu o evento. O local está com todas poltronas ocupadas por jovens. Em primeiro plano, à direita, um rapaz fala ao microfone.
Por Jayane Souza
       Participação de adolescentes do Ensino Médio nas eleições, o respeito à identidade de gênero, a violência policial e a juventude negra. Essas foram pautas do Encontro de Experiências de Participação Cidadã ocorrido no dia 27 de outubro, no Rio de Janeiro. Participaram do evento jovens ativistas dos movimentos negros, LGBTI e indígenas, representantes da Organização das Nações Unidas (ONU), do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).
       

terça-feira, 28 de novembro de 2017

Tráfico de crianças para exploração sexual na PB

Descrição para cegos: foto da professora Ana Patrícia Gama no estúdio, durante a entrevista.
Tráfico de crianças para fins de exploração sexual na Paraíba foi pauta de entrevista do Espaço Experimental, veiculada no último dia 3 de novembro. O programa, produzido pela Oficina de Radiojornalismo do Curso de Jornalismo da UFPB, entrevistou Ana Patrícia Gama, mestre em Direitos Humanos, Políticas Públicas e Cidadania pela Universidade Federal da Paraíba. Ana Patrícia se debruçou sobre o assunto para elaborar a sua dissertação. A entrevista foi produzida por Jéssica Soares e Luciana Duarte. (Feliphe Rojas)

Bloco 1:


Bloco 2:

quarta-feira, 22 de novembro de 2017

Redes juvenis realizaram encontro na UFPB

Descrição para cegos: foto das 5 palestrantes na mesa do evento. Na frente da mesa está uma faixa alusiva ao evento, nela constam o nome do evento, as instituições organizadoras e o logotipo da campanha, em formato de flor. À direita, há um banner comemorativo dos 27 anos do ECA, ilustrado por uma mão que segura balões coloridos. Em uma tela ao fundo, está sendo projetado um slide com os desafios da implementação do ECA.
                                                             Por Neia Alves

         A proteção a crianças e adolescentes no Brasil conta com um importante instrumento: as Redes juvenis, integradas por instituições que livremente se associam, com a finalidade de articular, integrar e potencializar um trabalho que vinha sendo realizado individualmente, de forma compartimentada.
Têm como características: adesão espontânea, identidade própria, sentimento de pertencimento, missão conjunta, interação e articulação, e divisão de responsabilidade.

sábado, 18 de novembro de 2017

Contraceptivos de longa duração são mais eficazes para adolescentes

Descrição para cegos: foto da professora Gilka Paiva 
sorrindo para a câmera  

Gilka Paiva é professora do departamento de Medicina da Universidade Federal da Paraíba e está coordenando a pesquisa Métodos Contraceptivos de Longa duração: uma opção segura e viável para adolescente. O projeto tem como objetivo principal entender o quanto os adolescentes conhecem sobre os métodos contraceptivos, principalmente os que são de longa duração. A repórter Maria Clara Lima entrevistou a Professora Gilka Paiva para o programa Espaço Experimental, que vai ao ar todos os sábados, às 9 h, na Rádio Tabajara AM (1.110 KHz) produzido pela Oficina de Radiojornalismo do Curso de Jornalismo da UFPB. (Jayane Souza). 

quarta-feira, 15 de novembro de 2017

Publicidade infantil dribla a legislação

foto de duas crianças observando mostruário de brinquedos oferecidos por uma franquia de festfood. Uma das crianças, segurando a mão da mãe, escolhe um dos brinquedos.
Por Gislayne Borges

Há um ano e meio, o Supremo Tribunal Federal (STF) proibiu a publicidade voltada para crianças. A decisão foi durante o julgamento de uma ação do Instituto Alana, iniciada em 2007, contra a marca Bauducco, por uma campanha que estimulava crianças a comprarem seus produtos para ganharem relógios.
A decisão reforça o que já previa um conjunto de normas existentes no Brasil, como Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), a Constituição Federal, o Código de Defesa do Consumidor (CDC), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o Código de Ética da Publicidade.

domingo, 12 de novembro de 2017

Uma criança ou adolescente é morta a 7 minutos

Descrição para cegos: foto de um tênis infantil com manchas que remetem a sangue sobre uma viga de madeira e rodeado por cascalho.
Estudo divulgado pela Unicef indica que a cada 7 minutos uma criança ou adolescente, entre 10 e 19 anos, morre no mundo em decorrência de homicídios. Os números mais alarmantes são da América Latina e do Caribe, onde 24,5 mil meninos e meninas perderam a vida no ano de 2015 em um total de 51,3 mil assassinatos não relacionados a conflitos armados no mundo. A taxa de homicídios de adolescentes entre 10 e 19 anos na América Latina e Caribe, 22,1 mortes para 100 mil adolescentes, é quatro vezes maior do que a média global e o Brasil é o 5º país em homicídios nesta faixa de idade. Mais detalhes do relatório aqui (Feliphe Rojas)

segunda-feira, 6 de novembro de 2017

Campanha contra trabalho infantil na Paraíba

Descrição para cegos: foto mostra lançamento da campanha. De pé, aparecem o procurador do Trabalho Eduardo Varandas, a professora Maria Senharinha, representante do Fepeti, e Dimas Gomes, da Casa Pequeno Davi, falando ao microfone.
Por Feliphe Rojas

O Ministério Público do Trabalho na Paraíba está realizando uma campanha contra a exploração do trabalho infantil no Estado. Denominada Com o Trabalho Infantil, o Brasil não cresce, a ação é realizada em parceria com a Casa Pequeno Davi e o Fórum Estadual de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil (Fepeti-PB).
A campanha foi lançada no dia 11 de outubro, na sede do MPT-PB, e alerta, através da inserção de banners e vídeos promocionais nas redes sociais dos órgãos envolvidos, para o alto índice de crianças de 5 a 9 anos exercendo atividades laborais.

terça-feira, 31 de outubro de 2017

Miss Violence

Descrição para cegos: cena do filme em que se vê mãe, avó e irmãos de Angeliki, sentados ao redor da mesa de jantar, voltados para o espectador com olhar de medo.
Por Gislayne Borges

Como imaginar que uma comemoração em família poderia terminar em um suicídio, inicialmente sem causa aparente? É com essa atitude de fragilidade, que Angeliki, filha mais velha de três irmãos, surpreende a família no dia em que comemorava seu 11° aniversário. O que era para ser uma celebração, termina com um desfecho inesperado, que convida o espectador, nos primeiros minutos de filme, a desvendar o que está por trás dos mistérios que envolvem a morte da garota.

domingo, 1 de outubro de 2017

Igrejas serão fiscalizadas por trabalho infantil


Descrição para cegos: foto do procurador do Trabalho Eduardo Varandas sentado em uma cadeira de escritório com as mãos sobre um teclado de computador.
Por Feliphe Rojas

Em decorrência da repercussão do caso da igreja que foi multada em R$ 100 mil reais por exploração do trabalho infantil em João Pessoa, o Ministério Público do Trabalho na Paraíba (MPT-PB) recebeu várias denúncias de crianças e adolescentes trabalhando para instituições religiosas, em especial na venda de produtos em semáforos. Visando intensificar o combate a essa prática irregular, o MPT-PB acionou a Superintendência Regional do Trabalho e Emprego da Paraíba (SRTE-PB) para fiscalizar igrejas e ONGs com mais rigor.

terça-feira, 26 de setembro de 2017

Audiência relembra rebelião no Lar do Garoto

Descrição para cegos: captura de imagem do documentário sobre a chacina do Lar do Garoto que, através do Google Earth, assinala o cemitério da cidade de Montadas, onde está sepultada uma das vítimas.
Por Gislayne Borges

Cem dias após uma rebelião no Lar do Garoto, localizado em Lagoa Seca-PB, que fez sete vítimas fatais, o Comitê Estadual de Prevenção e Combate à Tortura (CEPCT) realizou uma audiência aberta que discutiu a necessidade de políticas públicas para impedir que novas tragédias ocorram nas unidades socioeducativas da Paraíba.
O evento aconteceu no último dia 13, em Campina Grande, na sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), reunindo órgãos e representantes ligados à temática da socioeducação juvenil.
Na audiência foram apresentadas as melhorias ocorridas na unidade do Lar do Garoto, após recomendações feitas pelo Comitê Antitortura, envolvendo a infraestrutura do local, superlotação das unidades, questões relacionadas à educação e à segurança.

terça-feira, 12 de setembro de 2017

Criança dá à luz e causa apagão na imprensa

Descrição para cegos: pintura de Renoir que
mostra mãe de costas segurando um bebê
cujo rosto está visível. A imagem é refletida
em um espelho que torna possível ver o
rosto da mulher e a criança de costas.

Por Carmélio Reynaldo


Uma criança de 11 deu à luz e um surto de sem-noção atacou autoridades e imprensa paraibana. Qual a importância de dar publicidade a esse caso? Será que ninguém, dentre os envolvidos na publicidade e até exploração do episódio parou para refletir sobre os fundamentos norteadores do Estatuto da Criança e do Adolescente quando proíbe a divulgação de qualquer indício que possa identificar jovens vítimas de crimes infamantes? Gente, o objetivo é proteger a criança da repercussão presente ou futura (destaco em caixa alta, como levantando a voz: FUTURA!) da violência sofrida!
Se divulgar o episódio era totalmente descabido, ainda teve quem se prestasse a exibir a criança evitando mostrar apenas o rosto – e isso com a conivência (ou seria CUMPLICIDADE?) das pessoas responsáveis pela casa abrigo que têm a obrigação de protegê-la. Que porcaria de casa abrigo é essa que deixa a imprensa entrar e fazer imagens lá dentro?

domingo, 10 de setembro de 2017

Evento na UFPB teve enfoque nos direitos juvenis

Descrição para cegos: foto do auditório, no momento de
exposição de Rose. Ela está de pé, falando em um púlpito,
enquanto os outros participantes da mesa, sentados.
Por Jayane Souza

       O auditório do Centro de Ciências Sociais Aplicadas foi palco de um
painel cujo o tema central foi o protagonismo infantil aplicado à sociedade e as
ações protetivas aos jovens que sofrem violência. Rose Veloso (Representante
do Instituto Pequeno Davi e da Rede Remar) e Lázaro Joaquim de Souza
(Conselheiro Tutelar do bairro do Cristo e Representante da ONG CRES SER)
foram expositores do painel que aconteceu no dia 25 de agosto na UFPB.
       Lázaro esquematizou todo o histórico de leis que cuidam da proteção de
crianças e adolescentes e do ECA (Estatuto de Crianças e Adolescentes), além
de fazer a estimativa numérica do quadro de violências aplicadas ao público
juvenil dentro da região.
       A outra explanação foi feita por Rose Veloso, que é psicóloga, e
apresentou um olhar mais educacional, mostrou as alternativas que se aplicam
na Rede Remar e citou os frutos que colhem diariamente ao utilizar o
protagonismo juvenil como uma abordagem educativa.
     

quinta-feira, 24 de agosto de 2017

Debate tratou da representação do jovem na mídia




Descrição para cegos: foto dos 6 palestrantes durante o evento. Da esquerda para a direita, Aline Oliveira, Junior Pinheiro, Janaína Santos (falando ao microfone) e Felipe Gesteira.
Por Feliphe Rojas

Juventude, Vulnerabilidade Social e Cobertura Midiática foi tema de mesa redonda ocorrida no Centro de Comunicação, Turismo e Artes da UFPB na última terça-feira. O evento foi promovido pela Secretaria de Juventude, Esporte e Lazer (Sejel) do Estado e contou com exposições da gerente operacional de Equidade Racial da Secretaria de Diversidade Humana, Janaina Santos, do editor-chefe do jornal A União, Felipe Gesteira, do diretor executivo de Desenvolvimento Estudantil da Secretaria de Educação do Estado, Tulhio Serrano, da subeditora do G1 Paraíba, Aline Oliveira, e do subeditor do caderno de Cidades do Correio da Paraíba, Júlio Silva. O debate foi mediado por Júnior Pinheiro, representando a UFPB.

Pedofilia: um assunto ainda pouco discutido

Descrição para cegos: foto do professor Herbert Rodrigues sentado. À sua direita, um exemplar do livro em um expositor que tem o nome do docente e seu vínculo com o NEV/USP.

Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo disponibiliza em vídeo o processo de elaboração do livro A Pedofilia e suas Narrativas, do professor Herbert Rodrigues, lançado no final de julho. A obra, resultado da sua pesquisa de doutorado, está dividida em cinco capítulos e relata detalhadamente os discursos da pedofilia na virada para o século XXI. No livro o pesquisador também aborda temas como os esforços em criminalizar a pedofilia no Brasil e manuais prescritivos de combate ao abuso sexual infantil. Para assistir ao vídeo clique aqui. (Neia Alves).

sexta-feira, 18 de agosto de 2017

Igreja de JP é multada por trabalho infantil




Descrição para cegos: foto de martelo de madeira usado por juízes inclinado sobre sua base.


Por Feliphe Rojas

A Igreja Mundial do Poder de Deus em João Pessoa foi condenada na última quarta-feira (16) a pagar R$ 100 mil reais por exploração do trabalho infantil. A vítima foi um adolescente que trabalhou na instituição religiosa dos 14 aos 17 anos, no período de 2012 a 2015.
A decisão foi tomada em segunda instância, pela Segunda Turma de Julgamento do Tribunal do Trabalho da Paraíba. De acordo com a juíza Ana Cláudia Jacob, que condenou a igreja na primeira instância, a instituição religiosa obrigava o adolescente a não apenas trabalhar nas tarefas relacionadas à liturgia da igreja, mas também com afazeres ligados à operacionalidade do templo.

quinta-feira, 17 de agosto de 2017

Fórum debateu relação entre família e instituições de educação infantil

Descrição para cegos: foto de Emília Barros falando em um microfone que segura com a mão esquerda.

No último dia nove, aconteceu em João Pessoa o II Fórum Temático sobre Educação Infantil. A organização do evento foi realizada pelo centro de Educação da UFPB e teve como palestrante Emília Barros. O debate que ocorreu no auditório da Central de Aulas, campus I da UFPB, seguiu quatro contextos relacionados à educação infantil: o histórico, o político, o pedagógico e o dos afetos. A palestrante ressaltou a importância da conquista dos vários modelos de família legitimados socialmente e legalmente. A repórter Carolina Jurado, entrevistou a psicanalista Emília Barros para o programa Espaço Experimental, que vai ao ar todos os sábados, às 9 h, na Rádio Tabajara AM (1.110 KHz) produzido pela Oficina de Radiojornalismo do Curso de Jornalismo da UFPB. (Neia Alves)

terça-feira, 15 de agosto de 2017

Professora destaca a importância da Filosofia na formação de adolescentes

Descrição para cegos: foto da professora Lidiane Brito olhando para a câmera.

Lidiane Brito, formada em Filosofia pela UEPB e professora da rede
pública, estuda a importância do ensino da Filosofia no Ensino Médio.
Essa disciplina, que foi incluída como obrigatória em 2006 na Base
Nacional Comum Curricular, passa por momentos turbulentos em
relação a sua permanência no sistema de ensino escolar, promovendo
reflexões e discussões sobre a temática. A repórter Cibelle Torres,
entrevistou a Professora Lidiane Brito para o programa Espaço
Experimental, que vai ao ar todos os sábados, às 9 h, na Rádio
Tabajara AM (1.110 KHz) produzido pela Oficina de Radiojornalismo
do Curso de Jornalismo da UFPB. (Jayane Souza)

domingo, 13 de agosto de 2017

Unicef lança campanha “Internet Sem Vacilo”

Descrição para cegos: imagem mostra balões coloridos que formam
a frase "Internet Sem Vacilo". No meio deles aparecem as cabeças
de Jout Jout e Pyong Lee, além de uma mão segurando um celular
.


Por Jayane Souza

       O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) em conjunto com o
Google, a ONG Safernet Brasil, agência Fermento e produtora digital Wavez
lançou nas redes sociais a campanha “Internet Sem Vacilo”. A campanha tem
como objetivo alertar crianças e adolescentes sobre os riscos que a internet
pode trazer. Para isso, foram desenvolvidos um Quiz, vídeos e hashtags para
estimular a discussão.
       O cyberbullying e outros perigos que a internet é capaz de ocasionar a
um jovem são fatores debatidos há um certo tempo. Em 2010 a Safernet, uma
das incentivadoras do projeto, realizou um estudo no Brasil cujo resultado
mostrou que dentre as duas mil crianças e adolescentes entrevistados, 38%
tiveram amigo que sofreu cyberbullying.
       

quinta-feira, 27 de julho de 2017

Programa beneficiará 500 adolescentes infratores

Descrição para cegos: foto mostra lançamento do programa. Um jovem com a camisa da Fundac fala ao microfone, assistido por uma plateia em cuja primeira fila estão o Governador, o Arcebispo e outras autoridades.

Por Feliphe Rojas


O Governo da Paraíba lançou, segunda-feira (24), o programa Janela para o Futuro que visa a ressocialização de adolescentes internos em instituições socioeducativas através da realização de cursos profissionalizantes. Apesar de os cursos já terem se iniciado em algumas unidades da capital, o lançamento oficial do programa se deu apenas nessa data.
A cerimônia ocorreu no Centro Educacional do Jovem (CEJ), em João Pessoa, e contou com a participação do governador Ricardo Coutinho, do arcebispo da Paraíba, Dom Manoel Delson, deputados estaduais, auxiliares do Governo, representantes do poder judiciário, conselheiros tutelares e outras autoridades.

segunda-feira, 17 de julho de 2017

VI Colóquio sobre infância e adolescência, com Marlene Araújo

Descrição para cegos: foto da professora Marlene Araújo falando no colóquio. Em primeiro plano, aparece a câmera, em cujo visor se vê a imagem sendo captada.

A professora Marlene de Melo Barboza Araújo foi a convidada da disciplina de Jornalismo, Cidadania e Direitos Humanos do curso de Jornalismo da UFPB para o VI Colóquio sobre Infância e Adolescência, realizado no dia 18 de maio de 2017, coincidentemente, Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. A docente do Departamento de Serviço Social integra, como pesquisadora, o Setor de Estudos e Pesquisas Sobre Crianças e Adolescentes e o Núcleo de Cidadania e Direitos Humanos, ambos na Universidade Federal da Paraíba. Mestra em Serviço Social pela UFPB e doutora em Serviço Social pela UFRJ, fala com propriedade sobre exploração do trabalho infantil, medidas socioeducativas para jovens infratores e políticas de proteção social a crianças em situação de violência sexual. O Colóquio foi organizado por Cynthia Silva, Maria Clara Rezende, Mariana Lira, Mateus Araújo e Raquel Pimentel.

CONFIRA O COLÓQUIO NA ÍNTEGRA

1- A importância do dia 18 de maio
A professora fala sobre a importância da data e o real sentido de violência sexual, fenômeno social e histórico baseado na ideologia patriarcal, de poder e adultocêntrica. Explica a diferença entre abuso e exploração sexual e como perceber sinais que podem identificar alguma violência e prevenir tais atos.


quarta-feira, 12 de julho de 2017

Discutindo igualdade de gênero na infância

Descrição para cegos: imagem mostra uma tela negra com a pergunta “O que você pode fazer pela igualdade de gênero na infância?”

A campanha Desafio da igualdade promovido pelo movimento global Por ser menina produziu um minidocumentário que discute o desafio de promover a igualdade de gêneros nas escolas. O filme traz reflexões de educadores e pesquisadores acerca da construção da cultura machista, e da imposição de papéis que vai se estabelecendo a partir do gênero. Expõe esse debate em paralelo à tentativa de promover na prática essa discussão dentro da sala de aula em duas escolas do Piauí. Para assistir ao filme clique aqui(Cynthia Silva)

segunda-feira, 10 de julho de 2017

Democracia no contexto de infância e adolescência

Descrição para cegos: imagem mostra um plano de fundo de uma cidade desfocada e sobre ele a foto da advogada Neiara de Morais. Ao lado esquerdo o título do quadro “Fazeres & Falas” e acima está escrito o tema “Infância e Adolescência”.


Nupes TV é um canal do YouTube utilizado para a divulgação de conteúdo do Núcleo de Pesquisas Sociais da Universidade Estadual do Ceará. A série Fazeres & Falas – Infância e Adolescência produzida pelo canal teve como convidada a advogada Neiara de Morais. Ela fez uma explanação sobre democracia no campo dos direitos humanos infantojuvenis, na qual aborda a nova forma de democracia da atualidade, que consiste na participação ativa dos cidadãos e como isso influencia no sistema de garantia das crianças e adolescentes. Para assistir ao vídeo clique aqui. (Cynthia Silva)

sexta-feira, 7 de julho de 2017

Machismo e a violência sexual infantojuvenil

Descrição para cegos: em primeiro plano aparece uma parte de um braço masculino com a mão cerrada, enquanto em segundo plano uma mulher de cabeça baixa está sentada sozinha em um banco.

Para a Childhood Brasil essas duas coisas têm uma relação que é explicada por dados que demonstram como as mulheres, sejam na infância ou não, são mais suscetíveis a sofrerem violência sexual. Trata-se de uma questão cultural, proveniente de uma sociedade machista e patriarcal. A organização defende a necessidade de estimular o já crescente movimento sobre discussão de gênero, com apoio do feminismo, e a busca do empoderamento das meninas e mulheres a fim de prevenir a violência sexual. Para ler o artigo completo, clique aqui. (Mateus Araújo)

segunda-feira, 3 de julho de 2017

Impactos do fim da emergência nacional para a Zika

Descrição para cegos: foto de duas mulheres conversando. Uma delas, um pouco agachada, veste jaleco e a outra está sentada, segurando um bebê com microcefalia e na mão tem um papel. No segundo plano há outras mulheres, algumas também com crianças no colo.
A reportagem Zika sai dos holofotes, as sequelas ficam, feita pela jornalista Roberta Jansen e publicada no portal Deutsch Welle, chama atenção para as possíveis consequências da suspensão do estado de emergência nacional em relação à doença. O texto aponta que essa decisão pode acarretar uma redução na realização de pesquisas e ações de combate, enquanto os riscos de alastramento permanecem imprevisíveis e os processos de identificação e acompanhamento das crianças nascidas com doenças congênitas causadas pelo vírus, como a microcefalia, ainda não são efetivos. Para ler a reportagem na íntegra, clique aqui. (Clara Rezende)

sábado, 1 de julho de 2017

Até onde eu posso confiar?

Descrição para cegos: cartaz do fime 
que apresenta uma menina deitada
 abraçada ao travesseiro com apenas 
metade do rosto à mostra. O fundo 
é preto e acima aparece o nome do
 filme: “Confiar” com uma mão
 simulando um mouse clicando nele
Por Raquel Pimentel

      Esse é o questionamento que fica após assistir ao filme Confiar, de Andy Bellin e Robert Festinger. O filme relata a história de uma adolescente, Annie, interpretada por Liana Liberato, que vive o conflito da puberdade, acreditando que ninguém em sua casa a entende. É nessa realidade que Annie começa a se relacionar com um garoto de 16 anos, Charlie, que conheceu na internet.
      Quando seus pais viajam, Annie marca um encontro escondido com o rapaz, mas ao chegar descobre que ele não é um garoto de 16 anos, e sim um homem adulto que a leva para um motel e tem relações com ela. A princípio Annie acredita que estão apaixonados e que tudo que aconteceu foi natural, mas, só depois percebe que Charlie parou de responder seus emails, e já não fala com ela. Sua amiga Brittany ao perceber a situação conta tudo ao conselho da escola que logo chama o FBI e os pais da garota.

quinta-feira, 29 de junho de 2017

Identifique o abuso sexual infanto-juvenil

Descrição para cegos: no meio de um campo, uma menina abraça seus joelhos enquanto esconde o rosto entre os braços.
A Childhood Brasil, organização que trabalha para influenciar a agenda de proteção da infância e adolescência no país, listou 10 dicas para reconhecer possíveis sinais de abuso sexual em crianças e adolescentes. Tais como o silêncio predominante, mudanças súbitas de hábitos e queda repentina na frequência escolar. Ainda ressalta a importância de procurar uma avaliação especializada caso sejam apresentados alguns desses sinais, e que os responsáveis façam com que o jovem se sinta ouvido e acolhido, sem questionar. Para ler todas as 10 dicas, clique aqui. (Mateus Araújo)

terça-feira, 27 de junho de 2017

Motos e crianças: combinação comum, mas perigosa

Descrição para cegos: foto de dois meninos, de estaturas diferentes, em pé, olhando uma moto, de costas para a câmera. 
Por Clara Rezende

         Dados alarmantes do Hospital Estadual de Emergência e Trauma, em João Pessoa, apontam que, somente no ano passado, 156 crianças deram entrada na unidade, vítimas de acidente de moto, o que pode atrapalhar seu desenvolvimento. Mais preocupante ainda: dessas, 66,6% estavam situadas na faixa etária de 0 a 7 anos, idades que, de acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), não é permitido o transporte nesse veículo.
Em uma pesquisa sobre acidentes envolvendo crianças transportadas em motos, divulgada em 2015, a Seguradora Líder, responsável pelo Seguro DPVAT, indica que essas ocorrências envolvendo a faixa etária de 0 a 7 anos corresponderam a 60% das indenizações pagas em relação a crianças. Nesse aspecto, a região Nordeste lidera as ocorrências, sendo responsável por 51% do valor total.

domingo, 25 de junho de 2017

Adolescentes ameaçados pelo tráfico e pela polícia


Descrição para cegos: desenho mostra um menino e uma menina assustados entre um policial e um traficante, ambos mal-encarados e armados. Mais afastado, de um lado, a representação da família das crianças; do outro, dois homens de terno e uma mulher de terninho. No fundo, uma comunidade pobre.
Em reportagem publicada no portal Agência Pública, o repórter José Cícero da Silva traz relatos de familiares e adolescentes ameaçados pelo tráfico e pela polícia, com informações preocupantes sobre a situação do Programa para Proteção a Crianças e Adolescentes Ameaçados de Morte, no estado de São Paulo. A escassez de recursos e a burocracia do sistema são apontados como alguns dos fatores que têm contribuído para a redução nos atendimentos. O programa é uma política pública que visa proteger o ameaçado e acolher os familiares, e é executado em parceria com diversos órgãos públicos e ONG’s. Para ler o texto, clique aqui. (Clara Rezende)